Dia 157: Missões jesuíticas de Loreto e Santa Maria Maior
{Segunda, 29 de julho de 2019} Hoje o dia começou com sol, um pouco de nuvens e planos de conhecer as Missões Jesuíticas de Loreto e Santa Maria Maior.
Tomamos o café da manhã na nossa casa rodante e arrumamos a casinha para o modo estrada.
Missão Jesuítica de Loreto
Logo depois do café saímos em direção a Loreto, que fica a apenas 9 km de Santa Ana. A previsão era de chuva após o meio dia, então aproveitamos o tempo bom que fazia logo cedo.
A estrada é boa, toda de asfalto até a entrada das Ruínas da Missão Jesuítica de Loreto.
No museu das ruínas, que fica na entrada, tem uma maquete de como eram as construções dessa redução jesuítica. Vale a pena visitar para entender melhor o que você vai encontrar durante o passeio.
Como é baixa temporada nessa região da Argentina, tinha apenas um guia, que já tinha começado o tour com uma família.
Nos falaram para apressar o passo e alcançar eles, mas não conseguimos. Sabe como é né, a gente para e tira muitas fotos pelo caminho…
O grupo já estava muito a frente, então preferimos fazer o passeio no nosso tempo e ler as poucas placas informativas que encontramos pelo caminho.
um olho nas informações e outro no céu que ia fechando aos poucos.
Essa é a ruína que foi menos restaurada até agora, está praticamente como foi encontrada, pois o trabalho de escavação ainda está sendo realizado.
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Então quem quer ver algo mais inteiro, como as ruínas de São Miguel, vai se decepcionar aqui. Mas o legal aqui é ver como a floresta tomou conta das ruínas jesuíticas.
O passeio aqui é bem rápido. São poucas coisas para serem vistas e estão um pouco espalhadas. Em torno de uns 40 minutos você consegue visitar tudo.
O tempo começou a fechar, muitas nuvens no céu, então é hora de pegar a estrada.
Almoço em Santa Ana
De volta a Santa Ana, que é caminho para Santa Maria, paramos para almoçar no mesmo restaurante de ontem.
Aproveitamos para comer no buffet por kg, que tem comida caseira simples e gostosa. Hoje comemos rapidinho e já voltamos para a estrada. Queremos evitar a chuva.
Missão Jesuítica de Santa Maria Maior
Vamos atravessar uma parte da Argentina, vamos sair da região de Misiones mais perto da fronteira com o Paraguai e chegar perto da fronteira com o Brasil.
Percorremos 85 km de asfalto, relativamente bom, pela Ruta Provincial 4 (RP4) e Ruta Provincial 2 (RP2) até chegar na Missão Jesuítica de Santa Maria Maior.
Aqui é melhor contar com o GPS, pois se esperar por placas indicando o caminho você pode se perder.
Chegamos com o tempo nublado, mas ainda assim parecia que daria tempo de conhecer essa missão jesuítica.
Passamos primeiro pelo museu, onde entendemos um pouco da história dessa ruína. As ruínas jesuíticas em geral tem história bem parecida. Porém era aqui que os jornais e livros eram produzidos, impressos e enviados para as outras missões.
Fizemos uma caminhada pela mata até chegar na área das ruínas.
Aqui encontramos poucas construções erguidas. Mas tinha uma pequena capela em pé, ainda com teto lá, porta e imagens dentro.
Ao lado algumas ruínas do que eram as casas.
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O mato estava um pouco alto, então dificultava um pouco andar para fora dessa área construída que parece ser a principal a ser visitada.
Fizemos a visita muito rápido, pois não tem muito o que ver. Em uns 30 minutos você conhece.
Vale a pena passar por essa redução jesuítica caso esteja no seu caminho, mas não vale a pena, ainda, fazer um desvio só para conhecê-la.
Os pingos de chuva ameaçavam querer engrossar e logo chegaria a chuva mais forte.
Era muito cedo ainda, 14h30. Olhamos no mapa e vimos que estávamos muito perto de San Javier, a 24 km da fronteira com o Brasil.
E aqui nessa missão não tem banheiro que pudéssemos usar se dormíssemos aqui. Não seria uma boa ideia, estávamos no meio do nada sem gás de cozinha, sem comida e sem restaurante.
Travessia para o Brasil
Seguimos por 20 minutos até San Javier. Fomo acompanhando no grupo da família no whatsapp a reunião na casa da vó Cenaide. Até a tia Ana de Porto Alegre estava lá e as fotos de comida pipocando no celular.
De San Javier até Santo Ângelo são uns 120km, o que daria umas 2 horas de estrada mais a espera na balsa e imigração.
Calculamos umas 3 horas e chegaríamos em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul lá pelas 19h.
Não contamos para ninguém, decidimos fazer surpresa para a família e voltar para o Brasil. Aparecer de surpresa na casa da vó.
A travessia foi tranquila, chegamos na balsa para atravessar o Rio Uruguai lá pelas 16h. Deu tempo, a última balsa sai as 17h30.
Pagamos as taxas da balsa, $ 400 pesos argentinos para o carro, mais o condutor e um acompanhante. E mais uma taxa do município de $ 50 pesos pelo carro e mais $ 10 pesos por pessoa.
Quando começamos a travessia, um filme passou pela cabeça.
Caramba, quantos lugares incríveis nós passamos nesses últimos meses. Quanta coisa conhecemos, provamos, vivenciamos.
Mas calma, ainda não acabou. Ainda tem um pouco do Brasil para visitar.
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Já em terras brasileiras, seguimos até a casa da vó Cenaide. Chegamos quietinhos. A sorte é que o cachorro da minha vó nos conhece e não latiu. Entramos na porta e encontramos as tias, primos e a vó na mesa da cozinha.
Ficaram todos nos olhando assustados por uns segundos até entenderem que estávamos ali mesmo. Foi uma festa.
Ninguém esperava que chegássemos naquela noite. É muito bom estar de volta ao Brasil e ser bem recebido.
Números dos dias:
Distância percorrida: 250 km.
Alimentação: $ 450 pesos argentinos (aprox. R$ 45,00)
Balsa e taxas: $ 470 pesos argentinos (aprox. R$ 47,00)
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Que baita aventura. Também quero ter uma Doblò Home e viver na estrada!!