Dia 154: Fronteira entre Paraguai e Argentina: Encarnación e Posadas
{Sexta-feira, 26 de julho de 2019} Hoje vamos atravessar o Rio Paraná, que separa o Paraguai e a Argentina.
Saímos de Encarnación sentido a Posadas com o dia nublado e esperando que a travessia fosse rápida. Mas…
Fronteira entre Paraguai e Argentina
Atravessamos a cidade de Encarnácion em direção a ponte internacional San Roque González. Achamos que levaríamos 1 hora para atravessar a fronteira, no máximo 2 horas, contando os processos na imigração e aduana.
Nos disseram que essa fronteira é mais rigorosa nas revistas por conta do grande número de pessoas que atravessam a fronteira para fazer compras.
Paramos no posto de combustível para abastecer, mas não conseguimos porque esse posto não aceitava cartão de crédito. Nessa hora vimos uma fila enorme na avenida e perguntamos para o frentista o que era.
E foi então que descobrimos que escolhemos um dos piores dias para atravessar a fronteira.
Segundo esse frentista, sexta-feira e sábado são os piores dias para ir de Encarnácion para Posadas, pois são os dias de maior movimento de argentinos que fazem compras no Paraguai.
Sem ter opção, entramos na fila às 16h40.
Fura fila da fronteira
Enquanto esperávamos na fila para atravessar a fronteira, vários meninos vieram vender borracha para o limpador de parabrisa. Isso com a intenção de oferecer uma forma mais rápida para furar a fila. Mas nem demos atenção, falamos que não tínhamos interesse.
Ficamos curiosos para saber como funciona esse esquema e decidimos na abordagem seguinte perguntar como funciona e quanto custa.
A polícia apareceu e a maioria dos vendedores ambulantes desapareceram. Mas em uma outra rua sem policiamento nos abordaram novamente. Agora em um portunhol paulistano arrastado, pois viram a placa do carro.
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Primeiro perguntou se tínhamos um tal papel branco, documento que se pede na fronteira. Falamos que não precisávamos desse papel. Ele então nos disse que levaríamos pelo menos mais 8 horas até conseguir atravessar a fronteira, pois temos que passar por uma fila de desinsetização do carro.
Mas…
Se quiséssemos ele falaria com a polícia e daria um jeito de nos liberar mais rápido, pois estava escurecendo, só conseguiríamos atravessar de madrugada e ali era uma região muito perigosa. Para isso deveríamos pagar uma taxa de 80.000 guaranies (em torno de R$500,00).
Agradecemos e continuamos na fila, assim como outras centenas de carros.
Imigração paraguaia
Ainda na fila passaram por nós vendedor de pano de prato, palheta de parabrisa, chipa, celular, água quente, carregador de celular, cartão de memória, perfume. É praticamente um shopping a céu aberto.
Algumas vezes passaram carros pela contra-mão, seguindo viaturas com as sirenes ligadas. Seriam os que pagaram para furar a fila?
Às 18 horas passamos pela imigração paraguaia, levamos 1h20 nesse primeiro trecho. Mostramos os passaportes com carimbo de entrada e recebemos o carimbo de saída. Foi bem rápido.
Mas ainda havia mais…
Na ponte que faz fronteira entre Paraguai e Argentina
Entramos na ponte intermacional San Roque González, para atravessar o Rio Paraná e chegar na imigração e aduana Argentina.
No meio da ponte tem uma placa e uma faixa pintada no chão marcando a divisa entre os dois países.
O trânsito estava tão parado na ponte que aproveitamos o tempo para colocar os seriado em dia.
E achamos algo interessante, mesmo sendo proibido pedestres na ponte tinham vendedores a pé, do lado paraguaio vendiam chipa e do lado argentino empanadas. Hahaha achamos isso muito curioso.
Imigração e aduana Argentina
Depois de 1h45 na ponte chegamos na imigração e aduana argentina. Mostramos os passaportes e o agente nos perguntou para onde estávamos indo, falamos que iríamos visitar as missões argentinas e depois entraríamos no Brasil.
E quando nos perguntou por onde sairíamos da Argentina, não conseguiamos lembrar o nome da cidade. O agente foi falando e nós, não mais para baixo, não mais para cima.
Foi engraçado e tenso ao mesmo tempo. Sempre temos anotado o nome, mas dessa vez esquecemos completamente. Até que ele falou o nome da cidade e nos disse que ali teríamos que cuidar com horário da balsa, que só tem das 7h30 às 17h e de meia em meia hora.
O agente foi legal com a gente e ainda deu a dica. Carimbou nosso passaporte e logo a frente outro agente nos parou para revistar o carro.
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Paramos no box número 5 e um agente pediu para abrir a porta de trás. Com uma lanterninha estava tentando ver o que tinha dentro, ligamos a luz da casinha para ver se acelerávamos o processo.
Com isso ele deve ter pensado: acho que não estão escondendo nada…
Ele não demorou nem 1 minuto e pediu para abrir o maleiro. Colocamos a escadinha para facilitar e ele nem olhou direito, só passou a lanterna e nos liberou.
Foram 15 minutos de imigração e aduana. No total levamos 5 horas para atravessar a fronteira entre Paraguai e Argentina, em uma sexta-feira.
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Posadas
Seguimos em direção ao centro de Posadas para acharmos um local para passar a noite. Algumas pessoas falaram sobre a Avenida Costaneira, mas pelo que percebemos faz bastante frio, pois é uma área aberta ao lado do rio.
E, além do mais, como é uma região com grande concentração de restaurantes, em uma sexta-feira a noite imagina a bagunça que deve ser.
Depois outros amigos viajantes nos contaram que passaram a noite na Avenida Costaneira e se arrependeram, pois fez muito frio e tiveram problemas com a bagunça. Teve carro que acertaram garrafa, tentaram abrir outra van, uma verdadeira baderna e ninguém conseguiu dormir.
Olhamos o aplicativo de viajantes, iOverlander, e vimos uma indicação de um posto de combustível Shell que é mais tranquilo para passar a noite. Como já estava tarde, fomos direto para lá.
A janta foi panine e sanduíche, eram as únicas opções de comida quente às 21h30.
Amanhã vamos decidir se ficamos na cidade, nem sabemos o que tem para fazer, ou se seguimos viagem para conhecer as missões argentinas.
Números dos dias:
Distância percorrida: 27 km.
Alimentação: $ 280 pesos argetinos (aprox. R$ 20,00)
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