Dia 94 – Como é a viagem de trem de Calcutá a Varanasi
Quer saber como é a viagem de trem de Calcutá a Varanasi? Então vem com a gente nessa viagem doida, pois hoje é dia de ir rumo a cidade sagrada dos indianos.
Acordamos às 8 horas e comemos no café da manhã o bolo de frutas que compramos ontem.
Foi uma briga enorme para desamarrar a sacola plástica, já que fizemos um ‘nó a prova de baratas’…
Arrumamos as mochilas e fizemos o check-out.
Depois ficamos na internet matando o tempo até a hora de ir a estação de trem de Calcutá.
Aos poucos provando a culinária indiana
Almoçamos no Khwaja de novo. Ainda não estamos prontos para encarar a comida local, estamos aos poucos nos adaptando e pedindo os pratos menos exóticos.
Almoçamos de novo arroz com vegetais e a Jú pediu noodles com vegetais, também.
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Pedimos chapati, que é um pão bem fininho, com formato de panqueca. Acho que até agora é o que o nosso organismo consegue digerir.
Os chapatis vieram em uma cestinha de vime coberto com uma página do guia Lonely Planet.
A batalha dos táxis
Voltamos à internet depois do almoço e às 3:30, na hora de ir pra estação de trem, começou a batalha por um táxi com preço justo.
Ontem pagamos 60 Rupias com o taxímetro ligado, mas hoje ninguém queria usar o taxímetro.
Passaram muitos táxis e todos se negaram.
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Negociamos com um motorista e chegamos a 70 Rupias.
Foi muito ainda, mas se não pagássemos poderíamos ter perdido a hora do trem.
O trânsito estava lento e demoramos bastante para chegar na estação.
A viagem de trem de Calcutá a Varanasi
A estação estava lotada!!!! Muita gente carregando muita coisa.
Tinha todos os tipos imagináveis de bagagem, e eles carregam as coisas equilibrando na cabeça. Foi um grande choque.
As cargas eram de roupas, tecidos, comida.
Os caras que estavam esperando o trem do nosso lado estavam levando umas 20 caixas de água mineral.
Fui comprar biscoitos e quando voltei, vi que o pacote estava rasgado.
Voltei na barraquinha e pedi para trocar. O vendedor mexeu a cabeça, me deu um novo e colocou o pacote aberto para ser vendido de novo.
Essa mexida de cabeça que o vendedor deu é um grande mistério. Todos indianos fazem isso.
Não sabemos ainda se quer dizer sim ou não, isso na melhor das hipóteses, porque ainda pode ser “não sei” ou ‘tanto faz”.
Eles mexem a cabeça para um lado e ao mesmo tempo levantam uma das sobrancelhas e fazem uma expressão de “tô nem ai”.
Misterioso… Só vendo mesmo. Não da para descrever.
O trem indiano
Entramos no nosso vagão da classe 3AC.
O nosso compartimento era aberto para o corredor, com 2 triliches de cada lado do compartimento mais uma beliche do outro lado do corredor.
Trancamos as mochilas com corrente de bicicleta em baixo da minha cama e sentamos todos na cama de baixo.
Logo chegou um indiano dizendo que ali era o lugar dele. Dissemos que não e ao mesmo tempo fomos ocupando todos os espaços possíveis.
Ele ficou falando que era lá, jogou as malas dele na cama de cima e saiu.
Depois de meia hora ele voltou, pegou as coisas dele e foi embora. Pelo menos pediu desculpas.
Na beliche do outro lado do corredor tinha um casal de idade, indianos, e na triliche da cabine tinha outros 3 indianos.
Eles ficavam olhando curiosos para a gente e nós olhávamos curiosos para eles. Mas a gente disfarçava e eles não hehehe
Passaram vários vendedores de comida, bebida, brinquedos e revistas.
Depois passaram funcionários distribuindo o travesseiro, lençol e cobertor.
Tem tanta barata no trem que eu perdi o medo, mas não o nojo. O Douglas disse:
– Olha a barata…
– Onde?
– Ali…
– Ah, ta…
– Não vai gritar?!?!?!
– Se for gritar para cada barata que aparecer vou ficar rouca…
Conversamos um pouco e dormimos com um olho na bagagem e outro nas baratas. A viagem promote!
Para planejar o seu roteiro na Índia, leia os outros posts aqui e para saber onde ficar, veja as opções de onde se hospedar em Varanasi. Os passeios e as atividades imperdíveis em Varanasi você encontra aqui.
Até nos trens tem Barata ai….>> Ta loco….>> Jonas Schwertner
“Os chapatis vieram em uma cestinha de vime coberto com uma pagina do guia Lonely Planet…” inacreditável !! mas tem o lado positivo…. principalmente pra nos mochileiros heheheheh.>
>é.. esses quartos em trem, por incrivel que pareça, são como as couchettes na
europa. temos que dormir com um olho aberto. É claro, que sem contar evidentemente
com as baratas!!>
>caraaaaaaaca, pra India não vou nunca!>
>Dete
Oi Julia e Douglas esta é uma verdadeira aventura, imagiram a Jack no meio destas
baratas rsrsrsrsr….vcs são mesmos muito corajosos.
>bjsssssssssss
Fala Jonas!>
>Aqui em Varanasi elas deram uma sumidinha..hehhehe>
>abracos!!!
Dete!!>
>Nao desiste nao, apesar de tudo a India merece uma visitinha ..hehhehehe>>bjoooooooooo
OI Pai!!!
>Nem quero pensar na Jaque aqui.. ela espantaria as baratas e o povo tambem,
com os gritos..hehehhe
>bjooo
meu deus!
>vcs dois são muito corajosos!
>qdo hegarem ao brasil vão achar nosso país muito higiênico!
Ola Pollyanna!
>Com certeza!
>Quase tudo o que vemos comparamos com o Brasil. Nosso pais esta bem avancado
no quesito limpeza urbana em relacao a India…>
>Abracos!!!
Haha se adaptar com a comida?? fala serio a os curry indianos sao muito bons, nao sei como nao sao popolares no brasil, digo o proprio curry nao aquela ***** amarela q vendem la, claro tudo muito spicy porem bom, vai uma dica pega Tikka massala q nao vai se arrepender! Flws!
O curry é bom sim, nós já comemos há um bom tempo, mas foi preciso um tempo para adaptar às outras comidas porque o tempero é muito diferente. Com a pimenta até que a gente já estava acostumado, mas lá eles usam muitos condimentos misturados…
Ficamos sem o Tikka Masala… foram dias como se fôssemos vegetarianos…
Obrigado pelo comentário!!!!
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