Diário ArgentinaExpedição América do Sul

Dia 129 – Visitando as Salinas Grandes

{Segunda, 01 de julho de 2019}  Saímos de Purmamarca às 9h da manhã em direção à Salinas Grandes.

A distância é de mais ou menos de 60 quilômetros, aproximadamente 1 hora de carro e hoje vai ser o primeiro grande desafio de altitude da nossa Doblò Home. Vamos chegar a uma altitude maior de 4100 metros, saindo de 2285m.

E depois vamos continuar nossa viagem um pouco mais ao norte da Argentina.

Purmamarca

Mas antes de nos despedirmos de Purmamarca, fomos conhecer o Paseo de los Colorados. Um pequeno circuito atrás do Cerro de Sete Cores que pode ser feito a pé ou de carro.

Fomos de carro para ir mais rápido, para poder chegar cedo em Salinas Grande e ainda ir para Tilcara antes do sol se por, pois não queremos dormir em Salinas Grandes por conta da altitude e do frio que faz lá.

Para encontrar o caminho pegamos um mapa no centro de informações turísticas que fica no prédio do antigo Cabildo, na praça central de Purmamarca.

É uma boa ideia pegar uma mapa, só para garantir. O caminho é fácil, mas não encontramos placas indicando o caminho certinho.

Passamos por uma estrada bem estreita de terra até chegar em um portão com grades de arame que estava aberto. Entramos e logo a nossa direita vimos algumas campervans estacionadas que devem ter passado a noite por ali.

É um caminho curto e estreito, mas muito bonito e com uma paisagem avermelhada. Vale a pena fazer uma caminhada de manhã cedo, pois quando o sol está mais alto faz muito calor.

Depois de ficarmos maravilhados com o lugar, hoje de seguir viagem.

Caminho para Salinas Grandes

Saindo de Purmamarca seguimos para Salinas Grandes pela Ruta 52. No início o caminho é tranquilo e o asfalto é bom, mas logo que começa a subida e os zigzags, conhecida como Cuesta de Lipan, começamos a ficar preocupados.

A subida é bem forte, em 20 minutos subimos 500 metros de altitude. No início da subida estávamos na terceira marcha a 40km/h. O carro sofre muito.

Como vamos subir a uma grande diferença de altitude em pouco tempo, tomamos pastilha de alho que compramos em Jujuy e começamos a beber mais água, para minimizar os efeitos da altitude.

Paramos no zigzag das montanhas, pois vimos uma porta no meio da montanha e curiosos que somos fomos lá ver do que se tratava. Seria um portal para outra dimensão? A saída da Caverna do Dragão??

Chegando mais perto vimos que estava pichada por fora e dentro cheio de papel higiênico usado, que decepção.

Uma pena, poderia ser algo interessante e até um atrativo. Se é a saída, o Mestre dos Magos deve ter dito “é preciso agredir o nariz para encontrar o caminho”.

Continuamos o caminho subindo as montanhas, depois dos 3.000 metros de altitude diminuímos ainda mais a velocidade e agora estávamos andando entre a 2ª e 3ª marcha, tentando manter um ritmo que não aquecesse o motor do carro.

Chegamos a altitude de 4.170m, o ponto mais alto da Cuesta de Lipan. Aqui tem um marco indicando a altitude e na frente alguns vendedores de artesanato.

Paramos para a foto, é óbvio. E também para dar uma respiradinha. No fim, compramos bala de coca e uma lembrança do lugar mais alto que já subimos até agora.

Ventava muito forte e fazia muito frio, pelo menos tínhamos sol para aquecer um pouquinho. Então fica a dica, mesmo que faça calor na cidade que você está saindo para as Salinas Grandes, leve casacos, luvas, gorrinho, pois faz um frio intenso.

Começamos a descida, sim tem descida para chegar nas Salinas Grandes e tem guanacos no caminho.

Descemos até uns 3.300 metros de altitude, que ainda é bem alto.

Depois de muitas curvas, enfim uma reta e lá no final dela víamos uma grande área branca que parecia neve, mas na verdade eram as Salinas. Chegamos, chegamos!!

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Salinas Grandes

Aqui tem uma área de onde você pode observar as Salinas Grandes, andando a pé, sem precisar pagar nada. É um estacionamento com lojinhas.

Lá você pode também contratar um guia para andar pelas Salinas. O guia vai dentro do seu carro (ou de outro carro do grupo), geralmente em grupos de 3 a 4 carros, dependendo da demanda e ele vai explicando sobre o lugar e nos leva até os principais pontos de parada.

Sem contratar o guia, não é permitida a entrada de carro.

Salinas Grandes

Salinas Grandes, Argentina

Fizemos o roteiro Ojos del Salar com outros 2 carros e um guia que foi de carona no carro que estava a frente. Pagamos 300 pesos (+- R$30,00) pelo carro para fazer esse roteiro.

Salinas Grandes

Salinas Grandes

O lugar é simplesmente espetacular. Aquela imensidão branca com céu bem azul fazia nos sentir felizes de estar ali.

Salinas Grandes, Argentina

Paramos em alguns pontos com água que pareciam espelhos refletindo o céu. E o dia estava perfeito!

Salinas Grandes Argentina

Salinas Grandes

O guia que nos acompanhou não era dos mais simpáticos. Falou o que tinha decorado, provavelmente, pois quando perguntávamos alguma coisa ele respondia com outra pergunta ou respondia de forma nada simpática.

Depois do passeio andamos um pouco mais a frente pela rodovia e descobrimos outra parada para passeios. Essa parada parecia mais preparada para receber turistas, tinha até uma estrutura do governo com ambulância e ambulatório, por conta da altitude.

Comida em Salinas Grandes

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Atendimento de emergência em Salinas Grandes

Também tinha banheiro, para usar pagamos $10 pesos (+-R$1,00).

Além disso, tinham barraquinhas de artesanato feito com sal e uma vendedora de empanadas, tortilla de queijo e presunto e um prato de comida quente. O prato achamos pesado para a altitude e o Douglas tem intolerância a lactose, então compramos algumas empanadas de carne para almoçar e estavam muito gostosas.

Ela assa na hora em uma churrasqueira.

Onde almoçar em Salinas Grandes, Argentina

Passeio realizado, pança cheia e corações contentes, seguimos viagem. Hora de fazer todo o trecho de volta pela Costa do Lipan.

Salinas Grandes

Salinas Grandes, Argentina

Salinas Grandes, Argentina

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Salinas Grandes a Tilcara

A volta foi mais tranquila, pois subimos pouco e depois foi só descida até Purmamarca pela Ruta 52. Em Purmamarca pegamos a Ruta 9 até Tilcara.

Chegando em Purmamarca fomos parados em uma barreira policial. A policial perguntou de onde estávamos vindo e quando entramos no país.

Então ela nos liberou e o policial que estava um pouquinho a frente dela tentou falar português pedindo passaporte. Estava com cara de quem queria encrencar.

Enquanto eu pegava a minha bolsa para pegar os documentos ele perguntou o que estávamos transportando, falamos que era uma casa rodante (motorhome) e nessa hora a primeira policial disse pra ele que já tinha falado com a gente, então ele disse para seguirmos viagem, sem nem olhar os passaportes.

De Purmamarca a Tilcara, Argentina

O caminho até Tilcara foi tranquilo, todo asfaltado. De Purmamarca até Tilcara são apenas 26 km de distância, em torno de 30 minutos de carro.

Tem uma parada no caminho, um mirante, para ver a Paleta del Pintor, que são montanhas coloridas que parecem uma paleta mesmo.

Mas como já era final do dia quando passamos, não dava para ver muita coisa. É melhor passar quando tem sol.

Deixamos para a volta, pois vamos até mais ao norte e temos que passar por aqui para continuar o caminho.

De Purmamarca a Tilcara

Chegamos em Tilcara e fomos direto para o posto de combustível YPF, pois outros viajantes nos disseram que aqui tinha estrutura de banheiros com chuveiros e um bom lugar para estacionar e passar a noite.

Além de ficar ao lado da secretaria de turismo, onde poderíamos pegar mais dicas sobre a região.

E amanhã a aventura continua mais ao norte de argentina.

Números do dia:

Distância percorrida: 163 km.
Alimentação: $ 145 pesos argentino (aprox. R$ 14,50)
Guia Salinas Grandes: $ 300 pesos argentino (aprox. R$ 30,00)
Banheiro Salinas Grandes: $ 20 pesos argentino (aprox. R$ 2,00)
Artesanatos: $ 300 pesos argentinos (aprox. R$ 30,00)
Gasolina: $ 940 pesos argentinos (aprox. R$ 94,00)
Banho: $ 60 pesos argentinos (aprox. R$ 6,00)

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Julia Flores

Formada em Turismo e Hotelaria, com pós-graduação em Marketing Estratégico e experiência com marketing de destinos turísticos. Amo viajar, não pelos carimbos no passaporte ou pelas selfies, mas pelo o que as viagens me proporcionam. Gosto de praticar esportes, mas também adoro ficar de preguiça no sofá em dias frios ou chuvosos.