Dia 136: Perseguidos na Argentina
{Segunda-feira, 08 de julho de 2019} O dia foi de forte emoção na estrada: fomos perseguidos na Argentina!!
Mas calma, como estamos atualizando o blog, você já sabe que nada aconteceu. Mas ó, foi tenso…
Seguimos viagem em direção as Missões Jesuíticas. Pegamos a rodovia mais ao norte da Argentina para cruzar o país de oeste a leste, da cidade de Perico a Formosa. Foram mais de 1000 km percorridos e dividimos em três paradas nos próximos dias.
Perico
Nos despedimos dos amigos viajantes, mas esperamos encontrá-los novamente pelas estradas aqui na Argentina ou no Brasil.
Mas antes de colocar o pé na estrada, passamos no mercado para comprar umas coisinhas e no posto de combustível para abastecer e calibrar os pneus.
Na saída de Perico uma barreira policial, mas não fomos parados. A essa altura, o medo da polícia, que muitos diziam ser corrupta, já não existe mais.
Estávamos em dúvida se faríamos o caminho até Formosa pela Ruta 81 ou pela Ruta 16 até a cidade de Resistencia e depois ruta 11 até Formosa.
Alguns viajantes nos disseram que a paisagem é muito parecida nas duas rodovias, porém a Ruta 16 tinham alguns trechos bem esburacados.
Decidimos então pela Ruta 81, passando antes pela Ruta 34, que aparentemente estavam em melhores condições.
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Ruta 34
Alguns trechos da Ruta 34 estavam ruins, mas transitáveis. A maior parte da estrada estava boa, todo asfaltada, pista única e pouco movimentada.
A paisagem é de muitas árvores ao redor e nada de casa ou postos de combustíveis por horas e horas. Um trecho grande da rodovia é de canavial e outro de laranjal.
As pequenas cidades que existem pelo caminho normalmente tem paradas policiais, mas não fomos abordados em nenhuma delas. Aqui vimos algumas vezes policiais com armamento pesado em mãos.
Essas barreiras policiais acreditamos ser por conta da proximidade com a fronteira da Bolívia e do Paraguai, uma rota comum para quem vai comprar mercadorias para revender. Ou pode também ser usada como rota de drogas.
Nessas cidades, geralmente tem barraquinhas a beira da estrada vendendo frutas, doces e bebidas caseiras.
Quando chega no trecho da Ruta 34 para entrar na Ruta 81 tem um controle fitossanitário de quem entra e sai da Argentina para a Bolívia. Mas nós entramos para a Ruta 81 uns poucos metros antes do controle.
Ruta 81
A Ruta 81 tem o asfalto bom, pista única e quase sem movimento de outros carros. Voltamos as retas infinitas, nesse trecho de hoje percorremos mais de 200 km de reta.
A paisagem é de plantação de milho, depois árvores, bodes, porcos, cactus e pouquíssimas casas. Andamos longos trechos sem sinal de casas próximas. Um caminho bem entediante.
De repente, umas árvores diferentes que não tínhamos visto ainda. paramos para fotografar.
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Perseguidos na Argentina
Quase não passa carro nessa rodovia 81 e ela é uma retona, perfeita para fotos.
E depois de um tempo fotografando, fomos montar o tripé para tirar a foto no meio da estrada. Claro que nesse momento tinha que surgir um carro. Ele passou e logo depois nós voltamos para o meio da estrada.
Eu, não sei porque, olhei para trás e vi o carro indo quase 1 km a frente. Continuei olhando e o carro deu a volta. Comentei com o Douglas, que o carro deu a volta, no meio do nada para lugar nenhum.
O Douglas me falou entra no carro, corre. Eu sem entender, peguei o tripé montando e fui correndo para o carro e desmontando.
Ele me disse coloca o cinto e fica de olho.
Eu fechando o tripé dentro do carro, escondendo os equipamentos onde dava e de olho no retrovisor. Essa Doblò nunca andou tão rápido com a gente. E o carro atrás vindo e acelerando.
Eu achando que não era nada demais, mas o Douglas criado na cidade grande já estava desconfiado.
Andamos alguns quilômetros e nada de civilização, só mato. Percebemos o capo do carro destravado. É que às vezes o Douglas esbarra na alavanca que abre o capô.
Não dava para parar, pois não tínhamos certeza se estávamos sendo perseguidos. A próxima cidade pelo GPS ficava a 20km. Seguimos bem rápido, preocupados se o capo iria abrir.
Entramos na cidade e nos escondemos. Vimos a caminhonete passando pela rodovia devagar e olhando para os lados. Fechamos o capo do carro e voltamos para a rodovia de olho para ver se eles entraram na cidade ou estavam parados em algum parte.
E não vimos mais o carro. Não sei se despistamos, se estávamos realmente sendo perseguidos, mas foram momentos de altas emoções em uma estrada chata.
Depois do susto, estávamos bem e seguimos até a Cidade de Ingeniero Juárez.
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Ingeniero Juárez
Quase chegando em Ingeniero Juárez, na divisa das províncias de Salta e Formosa tinha uma barrera policial que nos parou, pediu a licença do Douglas e o documento do carro. Olhou e pediu para encostar o carro, olhou a parte de trás da casinha bem por cima e nos liberou.
Poucos metros a frente fomos parados de novo em outra barreira policial. Conferiu os documentos e mandou seguirmos viagem.
Procedimento padrão, com a cordialidade mínima que se espera.
A estrada nesse trecho tem vários buracos e um trecho sem asfalto, que em dia de chuva deve virar uma lama só. Nas laterais o terreno é alagado.
Chegamos na cidade de Ingeniero Juárez ao final do dia, no único posto de combustível que tinha pelo caminho.
Aproveitamos para abastecer o carro e estacionamos em um lugar coberto. Aqui parece ser uma parada comum para os viajantes.
Preparamos o jantar no carro e trabalhamos um pouquinho. Para relaxar desse dia tenso, tomamos um sorvete antes de dormir, já que começou a esquentar por aqui.
Amanhã seguimos viagem pela Ruta 81.
Números do dia:
Distância percorrida: 487 km.
Alimentação: $ 954 pesos argentino (aprox. R$ 95,40)
Gasolina: $ 3650 pesos argentino (aprox. R$ 365,00)
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