Dia 77 – Los Antiguos, Argentina, a Puerto Guadal, Chile
{Sexta, 10 de maio de 2019} Hoje o despertador tocou às 7 horas da manhã, nos arrumamos rapidinho e fomos de carro até o Mirante Lago Buenos Aires, aqui em Los Antiguos.
Ontem quando viemos, o sol já tinha se posto e pela posição, pensamos que seria um ótimo lugar para ver o sol nascer.
Nascer do sol em Los Antiguos
E não é que foi mesmo. O céu estava alaranjado, depois ficou com um tom mais avermelhado, aos poucos foi ficando azul com tons de rosa e amarelado.
Nessa época do ano, outono, o sol nasce lá pelas 9h, mas antes ele já começa com o espetáculo de cores.
Tomamos café da manhã ali mesmo, de dentro da campervan vimos os primeiros raios de sol.
Estava tão gostoso, sem ventos fortes e o sol aquecendo a nossa pele enquanto saboreávamos um café quentinho.
Antes de sair da cidade ainda passeamos pelas ruas e encontramos alguns lugares bem bonitos, dá uma olhada:
Que cidade mais charmosa e romântica, não acha? Tá aí uma dica de viagem a dois.
Imigração e Aduana Argentina
Na saída da cidade está a imigração e aduana argentina. Estacionamos o carro e passamos primeiro pela imigração, onde mostramos os passaportes, documento do carro e carteira de motorista.
O oficial carimbou um papel e pediu para passarmos no balcão ao lado, da aduana.
Aqui nos pediram apenas o documento do carro e carimbaram o papel que pegamos no primeiro balcão. Esse papel tem que apresentar na aduana e imigração chilena.
Paramos no caminho, claro, para tirar foto na placa da divisa entre Argentina e Chile.
Imigração e aduana chilena
Na aduana chilena foi mais demorado e a revista mais minuciosa desta vez. Estacionamos o carro, passamos pela imigração onde apresentamos os passaportes, documento do carro e aquele papel que pegamos na imigração argentina.
Quando olhamos o passaporte, depois do carimbo, o Douglas percebeu que o ano estava errado.
O oficial estava carimbando tudo como 2018. Passou uma caneta por cima e disse que estava certo agora. Perguntamos se isso não seria problema, ele disse que não pois está correto no sistema.
Passamos ao segundo balcão, aduana. Aqui apresentamos o documento do carro e o oficial preencheu um papel que temos que guardar e apresentar na saída do Chile.
E por último passamos pela SAG, onde informamos que tínhamos alguns alimentos frescos. Então eles pediram para trazer o carro mais próximo para verificação.
Tivemos que tirar malas e bolsas para passar no raio-x. Revistaram todo o carro, então tivemos que tirar os colchões, os sacos de dormir. Olharam todas as prateleiras, abriram as mesas e todos os cantos que podiam. Esqueceram só do bagageiro.
No final ainda recolheram minha chia, gergelim e amendoim. E pra fechar, falou que gostou do carro e como tudo estava organizado.
Minha vontade foi de dizer “estava organizado, né”, pois ficou uma bagunça. Mas eu estava mais interessada era em seguir viagem.
Chile Chico
A primeira cidade depois da fronteira entre Argentina e Chile é Chile Chico e nossa primeira parada foi no posto de informações turísticas.
Uma moça muito simpática nos atendeu, mostrou o mapa da cidade e onde poderíamos fazer o cambio de pesos argentinos por pesos chilenos (no Martin Pescador). E também nos deu um mapa muito bom da Carretera Austral e várias dicas importantes.
A cidade é bem bonitinha, tem opções de trekkings gratuitos e pagos. Decidimos ir somente até o mirante em homenagem ao vento e seguir viagem, queremos chegar à Carretera Austral.
O mirante de Chile Chico é bonito e tem uma bela vista para a cidade e para o lago General Carrera (é o mesmo lago de los Antiguos, mas a parte chilena tem outro nome). Vale a pena parar aqui, até porque fica no caminho.
Ruta 265
Ao sair de Chile Chico em direção a Carretera Austral, Ruta 7, entramos na Ruta 265 que é de rípio. Uma estrada que o que tem de ruim tem de linda.
São muitas curvas, muitos trechos estreitos, muitos penhascos de dar frio na barriga, muito vento e belos mirantes.
Paramos para almoçar no Mirante Cerro Bayo com vista para o lago. Aqui tem uma área com mesa para piquenique, aproveitamos que tinha sol e preparamos uma comidinha quentinha no fogão. O tempo que ficamos aqui, somente um casal parou e logo foi embora. Ficamos com toda essa vista só para nós!
E a gente achando que a Serra do Rio do Rastro, que passamos em Santa Catarina, era tensa. Sabíamos de nada do que nos aguardava.
A média de velocidade que andamos foi 40km/h. Boa parte do trecho a 20 km/h. Poucas a 60 km/h.
O dia começou a escurecer e o objetivo era chegar em Puerto Río Tranquilo, mas com essa estrada assim, não vamos arriscar andar a noite. Faltam apenas 60km.
Puerto Guadal
A cidade mais próxima de onde estávamos era Puerto Guadal. Paramos no mercado para comprar algumas coisas para o jantar e depois rodamos a cidade em busca de um lugar plano e seguro para dormir. Foi difícil achar, mas hoje vamos dormir na praça.
Esperamos que seja uma noite tranquila e amanhã de manhã antes de sair da cidade, vamos dar uma voltinha por ela.
Então acompanhe esse diário que a viagem tá ficando boa demais, não tá?
Quer saber mais sobre essa viagem? Confira esse post aqui melevadeleve.com/viagem-de-carro-pela-america-do-sul
Números do dia:
Distância percorrida: 124,2 km
Tempo: 8 horas dirigindo e paradas.
Gasolina: $38,99/litro pesos argentinos (aprox. R$ 3,89)
Mercado:$ 2730 pesos chilenos (aprox.R$ 16,00)
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