Dia 32 – Assimilando Kuala Lumpur

Hoje é dia de começar a explorar a cidade e descobrir quais são os pontos turísticos de Kuala Lumpur. Como temos poucos dias, o roteiro de viagem na cidade vai ser bem corrido, sem tempo para ficar sem fazer nada.

A parada na cidade é como stopover do voo da Malaysia Airlines, por isso é uma estadia curta.

Descobrindo Kuala Lumpur

Saímos do hostel de mãos dadas como sempre e logo a Jú percebeu que algumas meninas que passavam na rua comentaram isso entre elas. Que estranho ser “repreendido” apenas por andar de mãos dadas, mas temos que respeitar.

Então achamos melhor não andar mais assim até conhecermos um pouco mais da cultura local. O problema é que é automático um pegar na mão do outro…

Tomamos café da manhã em um fast-food. Achamos melhor assim para a primeira refeição nesse novo país, até entendermos como as coisas são por aqui, pois os restaurantes aqui perto do hotel são meio sujos.

A primeira impressão sobre a cidade não é muito boa. Ela é bem suja e muito movimentada, parece o centro de São Paulo.

Num primeiro instante, as pessoas parecem grossas, mas puxando conversa com um sorriso, elas ficam simpáticas.

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Masjid India

Na rua Masjid India tem um mercadão de rua, com barraquinhas pelas calçadas. Lá conversamos com dois vendedores de colares feitos de jasmim e flores do campo.

Eles explicaram que os hindus usam o colar de manhã para proporcionar um bem-estar durante o dia todo e usam também nos templos quando vão rezar.

O vendedor foi muito simpático e a Jú até ganhou alguns jasmins amarrados em uma cordinha.

Ainda nesse mercado de rua, a Jú comprou um véu para ser usado quando formos visitar mesquitas. O legal é que no meio das lojinhas de indianos tinha barracas de itens muçulmanos.

As meninas da barraquinha ensinaram várias formas de arrumar o véu na cabeça, porque não basta cobrir a cabeça como diz o islamismo, tem que ficar super fashion também.

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Merdeka Square

Passamos pelo Merdeka Square, que 50 anos atrás, no dia 31 de agosto de 1957, foi o local onde a Malásia tornou-se independente. É tipo as margens do Ipiranga para nós brasileiros.

Visitamos depois o Museu de História Nacional, que retrata de forma simplificada e concisa, a história do país, desde a pré-história até os dias modernos, passando pelos sultanatos, pelo império Johor, pela intervenção européia, pelo nacionalismo, pela ocupação japonesa na Segunda Guerra Mundial e pelo processo de independência.

Provando as comidas da Malásia

Na hora do almoço, já estávamos situados e prontos para provar os pratos típicos do país. Por isso almoçamos no Central Market e experimentamos o Nasi Lemak, que é arroz cozido em leite de coco, com amendoim frito, peixinho frito, ovo cozido e molho de pimenta. Muuuuuuito bom!

De sobremesa provamos o Kaya Puff, que é uma massa salgada em forma de meia-lua com geleia de não-sei-o-que dentro. Muuuuuuuuuuito bom também!

Provamos também o Kuih Talam Ubi, que é um doce de coco macio, mais duro do que maria-mole, tipo um pudim, com um creme consistente de mandioca. Não dá para explicar, mas é muuuuuuuuuuuuuito bom também.

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Rua Petaling

Andamos pela rua Petaling, onde também há um mercado de rua. Essa rua é muito cheia e movimentada e tem lojinhas de todo tipo.

Comemos aqui uma fruta chamada Red Dragon. Ela é toda vermelha, como o nome sugere, quando mordemos ela tem textura de kiwi, e o gosto é único.

Lanchamos em um restaurante popular, que tinha uma aparência melhor, numa esquina da rua Petaling. Lá provamos o teh tarik, que é chá com leite meio cremoso e quente. Provamos também o roti salad e o roti pisang.

Roti é uma massa parecida com panqueca, recheada e com molho curry bem fraquinho. O roti salad é com milho, ervilha e cenoura picadinhos e o roti pisang e recheado com banana. Bom demais!

Às 7:00 da noite voltamos ao hotel para descansar um pouco. Penduramos a cordinha com jasmim para perfumar nosso quarto, que é levemente mal cheiroso…

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Petronas Towers

Saímos às 21h para fazer fotos noturnas do Petronas Towers, que durante alguns anos foi o prédio mais alto do mundo. Hoje ele é o terceiro mais alto, mas ainda é motivo de orgulho para o país. Por todo lado tem souvenires do prédio.

Quando a Jú estava fotografando, os pedestres paravam e ficavam esperando para ver a foto na tela da câmera. Em um grupo que estava passando um cara comentou com o outro:

– Essa é profissional…

E o outro respondeu:

– Com certeza!!!

Hehehehe. A Jú se segurou para não rir, ela está enganando bem…

Para planejar a sua viagem a Kuala Lumpur, leia os outros posts da Malásia aqui e aqui para saber onde ficar em Kuala Lumpur. Os passeios, as atividades imperdíveis na cidade e os transfers você encontra aqui.