Dia 127 – Perrengue no caminho do aeroporto de Delhi

Último dia de viagem na Índia. Uma viagem que não foi espiritual, mas que mudou nossa cabeça de forma permanente.

Acordamos cedo e fomos ao Jama Masjid, a maior mesquita do país.

Jama Masjid

Chegando lá, vimos que tínhamos que pagar 200 Rúpias por cada máquina fotográfica e filmadora.

Nossos equipamentos estavam guardados na mochila, então tiramos os calçados e fomos entrando.

Um cara veio dizer que tinha que pagar pela câmera, entrou na minha frente e não me deixou entrar. Foi muito ignorante…

Estávamos procurando a bilheteria para pagar o uso das câmeras, mas mesmo assim, como o cara já vem afirmando que temos câmera?

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Disse que só ia olhar, mas mesmo assim ele não deixou entrar.

Perguntei se ele sabia se eu tinha câmera e ele disse para sair repetidamente.

Nem tem bilheteria na entrada para pagar pela câmera, o cara fica andando pelo portão sem nem mesmo usar um uniforme e ainda age de forma grosseira.

Os muçulmanos que estavam passando ficaram indignados com o cara.

Até disseram para tentarmos entrar pelo outro portão…

Desistimos de entrar para ver essa importante mesquita.

A intensão era visitar a mesquita, conhecer um pouco da religião islâmica para refletir sobre os conflitos religiosos e repassar as informações para outras pessoas.

Infelizmente, ficaremos só na teoria por causa disso…

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A viagem à Índia começou com uma frustração e terminou com outra.

Voltamos ao hotel, passamos no correio para enviar cartões postais e arrumamos a bagagem para a próxima etapa da viagem: Dubai.

Perrengue no caminho do aeroporto de Delhi

Ontem contratamos o transporte até o aeroporto de Delhi.

Andamos do hotel até a van, seguindo um indiano que veio nos buscar.

Entramos na van, que não tem nenhum tipo de identificação de empresa de transporte. Ficamos preocupados.

Nosso voo é às 4:15 de amanhã, mas fomos juntos com o Tico por segurança. O voo dele é bem mais cedo.

Se tivéssemos que pegar um transporte sinistro assim de madrugada seria perigoso demais. O motorista se perdeu e perdemos um bom tempo.

[su_note note_color=”#F8F8F8″] Leia também: Quanto custa viajar na Índia de mochilão | A indecifrável balançada de cabeça dos indianos | O sagrado Rio Ganges[/su_note]

Quando começamos a ver placas indicando a direção do aeroporto, ficamos mais tranquilos.
– Já deve estar chegando.
– Mas… ainda não chegamos…
– Ah, é. Ainda pode acontecer alguma coisa…

Faltando uns 5km para chegar, acabou a gasolina da van. Ninguém acreditou. Eita indianos…

O motorista falou para esperarmos que ele já iria resolver.

A Jú falou para ele arranjar um táxi logo. Ele não queria, mas o fizemos pagar o taxista.

Entramos no táxi e logo o motorista disse o preço da corrida.

– O cara já pagou!

Ta doido, todo mundo quer nosso dinheiro…

O Tico fechou a cara, estava muito irritado.

Nunca vimos ele estressado, realmente a Índia muda a vida das pessoas…

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Tchau, Tico

Chegamos no aeroporto, o Tico entrou rápido, pois já estava em cima da hora.

Eu e o Douglas fomos jantar, depois fomos descansar na sala de espera e quem sabe até dormir.

Incrível! No aeroporto de Delhi somos obrigados a pagar para usar a sala de espera.

Não conseguimos dormir nada…

Para planejar o seu roteiro na Índia, leia os outros posts aqui e para saber onde ficar, veja as opções de onde se hospedar em Delhi. Os passeios, as atividades imperdíveis na cidade e os transfers do/para o aeroporto você encontra aqui.

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