Dia 125 a 126: San Salvador de Jujuy

{Quinta e sexta-feira, 27 e 28 de junho de 2019} O dia amanheceu bonito, ensolarado, com poucas nuvens em San Salvador de Jujuy, norte da Argentina.

Hora de passar no mercado e ir para o nosso AirBnb, onde vamos aproveitar para lavar roupas, cozinhar uma comidinha feita por nós, trabalhar e planejar o roteiro dos próximos dias.

Compras no mercado

No caminho para o AirBnb paramos em um mercado para comprar verduras, frutas e carne. Para você ter ideia de valores no mercado, anotamos alguns preços.

Cebola $ 22,15 pesos/kg (+- R$ 2,20/kg). Batata $ 75,14/kg (+- R$ 7,50/kg). Pimentão verde $ 41,50/kg (+- R$ 4,10/kg). Morango $ 176,80/kg (+- R$ 17,60/kg). Ovos meia dúzia $ 47,00 (+- R$ 4,70).

Comprinhas feitas, hora de ir para o AirBnb e colocar logo as roupas para lavar pra dar tempo de secar tudo.

AirBnb

Chegamos no AirBnb e nossa anfitriã foi super simpática. A casa que vamos ficar esses dois dias é muito bonitinha, cheia de cores e plantas em um bairro bem tranquilo.

Descarregamos o carro e já partimos para lavar roupas, tomar um banho demorado, trabalhar, atualizar o blog e planejar os próximos dias.

E assim passamos o primeiro dia em San Salvador de Jujuy, sem muito para contar aqui.

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San Salvador de Jujuy

No nosso segundo dia em San Salvador de Jujuy aproveitamos para conhecer a cidade.

Nossa primeira parada foi na Secretaria de Turismo onde ganhamos um mapa da cidade, dicas do que visitar, destinos próximos e recebemos conselhos para ter cuidados com a altitude.

Foi difícil achar um lugar para estacionar no centro de Jujuy, por isso acabamos colocando o carro em um estacionamento.

E com isso ficamos com um prazo curto para conhecer o centro, pois estacionamos às 10h30 e às 13h30 o lugar fecha e só abre às 17h por causa da sagrada siesta. Dá para imaginar siesta assim no Brasil?

Plaza Belgrano

Ao redor da Plaza Belgrano estão os principais atrativos da cidade, então esse é nosso ponto de partida em Jujuy.

Quando chegamos nos deparamos com manifestações culturais, alguns idosos apresentando danças típicas com roupas coloridas.

Também tinha grupos protestando contra o governo em frente a Casa do Governo.

Casa do Governo e Salão da Bandeira

E a Casa do Governo foi um dos lugares que nos foi indicado para visitar, pois era imperdível. Então lá fomos nós.

O prédio é muito lindo por fora e por dentro mais ainda. Éramos os únicos turistas ali, as demais pessoas estavam a trabalho.

Nos indicaram subir as escadas e ir para o Salão da Bandeira onde teria uma apresentação.

Demoramos um pouco para achar, pois estava tudo fechado. Mas batemos em uma porta e nos falaram para entrar que era ali mesmo.

Dentro da sala, que é linda e cheia de detalhes decorativos, tinha uma espécie de palco com bancos de madeira. Fomos convidados a sentar nesses bancos e aguardar um momento.

Logo as luzes se apagaram e um filme contando a história da independência da Argentina e de sua bandeira começou.

Mas não era um filme desses feitos em 1900 e pouco, era um filme bem produzido e esses bancos onde estávamos sentados se mexiam conforme a cena.

Além do movimento, havia também vento frio e quente conforme as cenas. Também eram projetadas imagens nas paredes e no teto.

Entramos sem expectativa nenhuma, achando que iríamos ver apenas uma sala com a bandeira da Argentina e um painel com alguma explicação e saímos encantados com a história e patriotismo dos hermanos.

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Igreja Catedral Basílica

No outro lado da praça estava a Igreja Catedral Basílica de Jujuy toda imponente, um monumento histórico nacional. Infelizmente não conseguimos visitar pois estava fechada para siesta.

Sério?! Siesta em todo lugar??

Mas ao lado tinha um portão que dava acesso ao Museu de Arte Sacra e um belo jardim que dava para ver da rua.

Entramos e fomos barrados, estavam fechando para a siesta.

Pedimos se era possível só filmar o jardim, mas mandaram voltarmos depois das 16h.

Farmácia

Na Secretaria de Turismo fomos instruídos a comprar pastilhas de alho (pastillas de ajo), para ajudar a aumentar a oxigenação em lugares com altas altitudes.

Como nos próximos dias vamos subir a mais de 4000 metros, achamos melhor garantir.

Uma cartela com 10 pastilhas custou $ 35,00 (+- R$ 3,50), e o farmacêutico indicou tomar até 3 pastilhas por dia.

E as pastilhas para intolerância a lactose, para o Douglas, não encontramos. Fomos em quatro farmácias e ninguém nem sabia que isso existia. Então se você é intolerante, fica a dica, leve do Brasil a quantidade que você for usar quando for para a Argentina.

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Calçadão do centro histórico de Jujuy

Andamos pelo calçadão do centro histórico e tinham algumas lojas abertas, mas os atrativos estavam todos fechados para a siesta.

Mesmo assim pudemos admirar a arquitetura externa de alguns desses lugares. E logo em seguida voltamos para o Aribnb, pois o estacionamento iria fechar para siesta também.

E o cabildo que fica em um dos lados da praça estava em reforma, então não visitamos.

De qualquer forma, não tem muitos atrativos na cidade, mas os que tem são bem interessantes e contam a história da região.

Almoço

Para o almoço provamos um arroz andino chamado Yamaní. Compramos no mercado em Salta e resolvemos fazer para provar. E não é que o trem é bão. É parecido com arroz de risoto. Delícia.

Arrumando a mala

O restante do dia passamos arrumando as malas, terminando de lavar algumas roupas, trabalhando, fechando os últimos detalhes do que planejamos visitar nos próximos dias.

Ah! E teve um tempinho para assistir um filminho antes de dormir.

O letreiro de Jujuy virou JUJU, hahaha

Números do dia:

Distância percorrida: 19 km
Alimentação: $ 690 pesos argentino (aprox. R$ 69,00)

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