Diário de Viagem – Dia 02 – Gramado, RS
Gramado, dia 2 (09 de novembro de 2017)
Hoje quando deu 6h30 eu estava em pé, acordei uma hora antes do despertador tocar.
Engraçado que isso dificilmente acontece quando estou em casa, mas quando estamos viajando sempre acordo antes do despertador.
Aproveitei para tomar um banho e me arrumar antes dos meus primos acordarem, para não atrapalhar a programação deles.
Enquanto isso o Douglas embarcava em São Paulo para me encontrar em Porto Alegre.
Às 8h me despedi dos meus tios e primos e fui para o aeroporto de Porto Alegre encontrar o Douglas, que desembarcou às 9h.
Levei uns 30 minutos do bairro Menino Deus até lá.
A caminho de Gramado
Enquanto esperava fiquei observando as pessoas desembarcando, chegando a trabalho, encontrando a família, procurando a agência que vende passagem de ônibus para outra cidade. E tinha umas três pessoas que parecia ser conhecidas.
Eu sou bem ruim pra reconhecer gente “famosa” ao vivo. Dois eu não consegui identificar quem era, mas um eu descobri depois de ficar martelando hahaha
Era um menino que cantou no The Voice Kids, o Luis Arthur Seidel. Mas só descobri porque eu pesquisei no Google na hora 😛
O que a gente não faz pra passar o tempo no aeroporto, né.
Mas enfim o Douglas desembarcou e pegamos o ônibus da feira de turismo (Festuris) que saía do aeroporto de Porto Alegre para Gramado.
A viagem leva em torno de duas horas e é bem tranquila.
Tentamos dormir, mas faltava programar a viagem para Santo Ângelo para o aniversário da minha vó.
Quando a internet funcionava, ficamos conversando com meus primos tentando achar uma solução para irmos juntos. Afinal éramos seis, e precisávamos alugar um carro grande ou dois pequenos.
E como queríamos fazer alguma coisa no sábado e aproveitar para visitar a região, todos concordaram que seria melhor alugar carro ao invés de ir e voltar de ônibus.
Chegamos em Gramado lá pelas 11h30. Passamos no local da Festuris para retirar as credenciais e pegar a programação do evento.
Pousada Bernardete
Pegamos um táxi até a Pousada Bernardete, onde ficamos hospedados, e para esse percurso de 4 km o táxi custou R$ 23,21.
E na conversa com o motorista, descobrimos que agora tem opção de chamar o transporte pelo aplicativo. Ufa, quem já foi a Gramado em alta temporada sabe que faltam táxis na cidade.
A pousada é uma gracinha e fica no mesmo quarteirão da Rua Coberta. Nosso quarto era o número 01 e ficava do ‘lado de fora’ da pousada, com a entrada antes da porta da recepção.
Achamos estranho, pois estamos acostumados a sair pela recepção, e não do quarto direto para a rua.
Almoço no restaurante Trattoria de la Coperta
Fomos andando até a Rua Coberta procurando um restaurante para almoçar, quando fomos abordados por um promotor da Trattoria de la Coperta.
Como não conhecíamos, fomos até o restaurante dar uma olhada.
Ele fica em uma viela da Rua Coberta e serve comida italiana, com destaque para massas, risotos e carnes.
#ficaadica Explore os cantinhos da Rua Coberta
A decoração e o ambiente são agradáveis, assim como o atendimento.
A comida é muito boa e bem servida, como a maioria dos restaurantes no Rio Grande do Sul.
Os preços ficam entre R$ 29,00 (sopa) e R$ 78,00 (sequência de fondue).
Passeio pelos atrativos de Gramado
Depois do almoço fomos dar uma caminhada pelos atrativos ao redor, ver como estava a decoração de Natal e comprinhas de chocolate e presentinhos.
Como nós visitamos a cidade todos os anos, não saímos para passear nos atrativos mais longes do centro (você pode encontrar todos os posts de Gramado aqui).
Passamos na Catedral de Pedra, na Fonte do Amor Eterno e pelo Palácio dos Festivais.
Nessa região a maioria das fábricas de chocolate tem lojas e todas oferecem um pedacinho de chocolate para degustação, então o Douglas foi provando para escolher o melhor, já que dessa vez a gente não iria comprar um pouco de cada loja.
A parte chata (Gramado não é perfeita)
Ah! Desde o ano passado as ruas de Gramado estão cheias de promotores dos hotéis da região.
A cada esquina tem uns 3 que te abordam dizendo que não querem vender nada, somente te fazer um convite para um almoço ou jantar, ou qualquer coisa assim.
Então você tem que ir no hotel, ficar uma hora por lá conhecendo a estrutura ou assistindo um vídeo promocional.
Que coisa mais chata. Você não anda nem 100 metros e tem gente te abordando para isso.
Deve estar funcionando para eles, pois comparado com o ano passado, eles triplicaram o número de promotores na rua.
O Douglas precisava trabalhar, então voltamos para a pousada. Assim que chegamos começou a chover e fez frio, clima gostoso de serra.
Cerimônia de acendimento das luzes de Natal
E saímos no final do dia para assistir a cerimônia de acendimento das luzes de Natal.
Ela acontece na rua mesmo, bem em frente a Rua Coberta, no Palácio dos Festivais.
Ano passado nós contamos aqui no blog sobre essa cerimônia, confira clicando aqui.
A cerimônia desse ano teve uma história diferente, mas emocionante mesmo assim, principalmente para quem gosta de Natal.
Assim que terminou andamos um pouco pelo centrinho para ver as luzes da decoração de Natal.
Jantar no restaurante Amis
Fomos até um restaurante que é um pouquinho afastado do centrinho, o restaurante Amis.
O Amis é bem ambientado e a comida é bem gostosa.
Aqui o preço dos pratos ficam entre R$ 39,00 (frango ao molho mostarda) e R$ 62,00 (risoto de camarão).
E pra encerrar a noite voltamos caminhando, olhando a decoração de Natal que fica ainda mais linda a noite com a iluminação.
No meio do caminho eu olho para o Douglas e pergunto:
– O que acontece quando a gente engole uma espinha de peixe?
Ele da risada e fala: – Nasce um peixe dentro de você?
E eu: É sério?
Ele: Você engoliu uma espinha? É sério? Ai meu deus …
Eu falo calmamente que acho que não, talvez seja só uma pontada de dor de garganta, por causa das mudanças de temperatura.
Chegando na pousada, ainda sinto alguma coisa pinicando minha garganta. Olho no espelho e nada.
Higienizo uma pinça com água quente e álcool gel, passo nas amídalas e sinto a danada da espinha.
Consigo puxa-la e me assusto com o tamanho.
Chamo o Douglas para ver, ele me olha espantado e pergunta: – Você tirou como isso? Onde tava? Como assim?
E eu: Ué, com uma pinça. Saiu. Tá aqui óh. Pronto, agora posso dormir 😀
Acho que agora peixe só salmão ou saint peter, nada com espinha pequena. Mas é isso, mais um dia com emoção.
Viajar é ter histórias para contar.
Continue acompanhando essa viagem. Até mais!