Dia 101 – Rota dos 7 Lagos, de Villa La Angostura a San Martín de Los Andes

{Segunda, 03/06/2019} Hoje é dia de conhecer a Rota dos 7 Lagos! O dia amanheceu nublado, mas é hora de colocar o pé na estrada e seguir para a próxima cidade, San Martín de Los Andes.

O caminho entre Villa la Angostura e San Martín de Los Andes é conhecido como Rota dos 7 Lagos, e teoricamente leva-se 2 horas para percorrer seus 100km de distância.

Mas nós, como ‘grandes exploradores da América do Sul’, levamos 9 horas. Quer saber por que?

Rota dos 7 lagos

Nós olhamos o mapa e contamos 11 lagos, então por que se chama Rota dos 7 Lagos? Segundo o pessoal do hostel, contam apenas os lagos que ficam bem na beirada da Rota 40. Então os outros, mesmo estando perto não contam e provavelmente não são tão visitados.

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Lago Correntoso

Nossa primeira parada foi no Lago Correntoso, um dos maiores da Rota dos 7 lagos, que fica bem pertinho de Villa La Angostura.

Você precisa parar nesse lago e apreciar o ‘Rio Mais Curto da Argentina’. Com apenas 200 metros, o Rio Correntoso liga o Lago Correntoso ao Lago Nahuel Huapi.

Em dias ensolarados e de pouco vento, o lago vira um espelho e reflete a imagem das montanhas ao seu redor.

Lago Nahuel Huapi

A segunda parada foi no lago Nahuel Huapi, o maior lago da Rota dos 7 Lagos. Ele tem 357 km de costa e uma superfície equivalente a toda cidade de Buenos Aires. É o mesmo lago onde fica Bariloche.

Se você sair do centro de Villa La Angostura, já pegando a Ruta 40, o Lago Nahuel Huapi é o primeiro. Para nós foi o segundo pois saímos do hostel pelo meio do bairro, pelo outro lado.

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Lago Espelho

A terceira parada foi no Lago Espelho. Já dá pra imaginar pelo nome que o lago reflete toda a beleza ao seu redor, né. Mesmo em um dia nublado como estava quando visitamos, é impressionante a sua beleza.

Lago Escondido

A quarta parada foi no Lago Escondido. E quem adivinha o motivo do nome?

Pois é, não fica bem à vista de quem passa pela Rota dos Sete Lagos. É preciso estacionar o carro no mirante para vê-lo por entre as árvores, ou então fazer uma trilha para chegar mais próximo.

Ao redor desse lago vive o menor cervo do mundo, que mede no máximo 40 cm de altura. Como se pode imaginar, não o vimos rsrs.

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Lago Vilarino

Nossa quinta parada foi no Lago Vilarino, que é tão lindo quanto os outros. E aqui, ao redor desse lago, dizem que vive o Huemul, mas a gente tá achando que é lenda, porque não vimos nenhum ainda.

Lago Falkner

A sexta parada foi no lago Falkner, bem na beira da Rota dos 7 lagos. O lago leva esse nome em homenagem a Thomas Falkner, que foi um missionário jesuíta inglês. Ele participou das expedições para reconhecimento de toda essa região.

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Cascata Vuliñanco

Entre os lagos da Rota dos 7 lagos, fica o mirante para a Cascata Vuliñanco.

Ñanco é o nome de uma águia da região. Se uma águia dessas pousar na sua frente, quando estiver saindo pela manhã, preste atenção. Diz a lenda que se ela pousar de costas é melhor nem sair. Agora se ela pousar de frente, você terá muita sorte nesse dia.

Ah! Essa foi a nossa sétima parada.

Lago Machónico

A oitava parada foi no Lago Machónico, que em Mapuche significa “água com caranguejo”.

O lago é bonito e vivem várias águias ao redor. Fazia muito frio aqui, e conforme o sol vai se despedindo, o frio vai aumentando.

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Arroio Partido

Nossa nona parada foi no Arroio Partido. Paramos aqui, pois um fato curioso chamou nossa atenção.

Aqui, em baixo da ponte existem muitas pedras, que dividem o rio em duas partes. E dá para perceber claramente essa divisão.

Mas o mais incrível disso é que a parte da direita vai desaguando de rio em rio até chegar no Oceano Pacífico. E a parte da esquerda vai de rio em rio até desaguar no Oceano Atlântico.

E aqui já vimos um pequeno acumulo de neve. O frio tá chegando, precisamos subir logo.

Lago Lácar

E a nossa décima e última parada foi no mirante para o Lago Lácar. Daqui pudemos ver a cidade de San Martín de Los Andes, à beira do lago. Que espetáculo de lugar!

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San Martín de Los Andes

Ficamos encantados com a cidade de San Martín de Los Andes, de arquitetura de montanha e paisagismo impecável.

Passamos rapidinho pelo centro da cidade e fomos para a nossa hospedagem de hoje a noite, o Complejo Aspen. Ele é um tradicional hotel da cidade, com estilo de construção bem típico, e que fica pertinho de tudo.

Como o dia foi longo, jantamos o sanduíche que tínhamos na casinha e fomos dormir. Mas no próximo post vamos mostrar um pouco do que tem para fazer na cidade. Vem com a gente!

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Números do dia:

Distância percorrida: 115 km
Tempo: 9 horas
Alimentação: $ 135 pesos argentinos (aprox. R$ 13,50)

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Passeios: Viator, Tiqets, TourOn e Get Your Guide
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Agradecimentos aos nossos apoiadores dessa viagem: