Dia 69 – A Guerra no Vietnã – parte 1
Chegamos ontem no Vietnã e hoje é dia de explorar Ho Chi Minh City. O roteiro de viagem no país começa no sul e vai até o norte, passando por alguns dos principais pontos turísticos do país e outros totalmente fora da rota turística.
Levamos nossa bagagem ao novo guest house, que não lembramos o nome, pois os nomes aqui são muito complicados de memorizar. Tomamos o café da manhã e saímos para passear.
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Motos, muitas motos
Andar a pé em Ho Chi Minh City é um desafio, logo na primeira esquina tomamos um grande susto.
Estávamos distraídos perto de um semáforo olhando o mapa, o sinal abriu e começamos a atravessar a rua.
Quando chegamos no meio da faixa de pedestre, olhamos para o lado e vimos um maciço paredão de motos, ocupando toda a largura da rua, vindo em nossa direção. Eram muuuuuuitas motos.
Eu gritei para o Douglas como numa cena de filme: Cooooooorreeeeeee…
Apressamos o passo e chegamos a salvo na outra calçada. Ufa!!! Ficamos até sem ar…
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Os vietnamitas que estavam na calçada e nas lojas deram risada de nós.
Depois disso aprendemos que o farol vermelho não significa muita coisa aqui em Ho Chi Minh City…
Palácio da Reunificação
Visitamos o Palácio da Reunificação, que foi construído pelos franceses quando estes ocuparam o país e se chamava Norodom Palace.
Depois que os franceses se retiraram, o Palácio tornou-se sede do governo do Vietnã independente e passou a se chamar Independence Palace.
Durante a Guerra no Vietnã, foi a sede do governo do Vietnã do Sul e em 30 de Abril de 1975, tanques do exército do norte romperam o portão do palácio e o desejo de Ho Chi Minh se realizou: as pessoas do norte e do sul novamente se reunificaram…
Museu de História do Vietnã
De lá seguimos ao Museu de História do Vietnã. Cada esquina para atravessar era um grande desafio. São muuuuitas motos.
A gente já tinha se acostumado a atravessar a rua no “estilo sudeste asiático”, mas aqui em HCMC a coisa é beeeem diferente. É preciso ter coragem para ir em frente, senão nunca atravessaremos nenhuma rua…
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Chegamos exatamente às 11:00, o guardinha nos viu chegando, mas mesmo assim fechou a bilheteria e disse para a gente voltar às 13:30, quando acaba o horário de almoço. Ele bem que podia ter deixado a gente entrar…
Então ficamos matando o tempo no zoológico que fica do lado do museu, que só tinha vietnamitas e por isso todos nos olhavam curiosos… Nos sentimos a atração do zoo.
Almoçamos em um restaurante muito simples. O prato era arroz com os acompanhamentos que podíamos escolher. A mulher não falava inglês, por isso ela apontava para os acompanhamentos e fazia gestos de sim ou não para que a gente escolhesse. Escolhemos omelete e bife e a comida estava muuuuito boa, principalmente o omelete, que tinha cebola e linguicinha picada dentro.
[su_note note_color=”#F8F8F8″] Leia também: Como atravessar a rua no estilo Vietnamita | Quanto custa viajar pelo Vietnã de mochilão | Roteiro de viagem no Sudeste Asiático[/su_note]
Demos uma volta no zoo e seguimos para o museu. Aqui estão expostas coleções das civilizações Dong Son, Funan, Cham, Khmer e Vietnamita.
As peças são muito bonitas, mas não era exatamente o que esperávamos. Queríamos visitar um museu que nos ensinasse sobre os fatos que marcaram a história do país. Saímos de lá sem aprender quase nada.
Museu da Guerra no Vietnã
Pegamos uma tempestade de verão no caminho do War Remnants Museum e chegamos lá ensopados. Esse museu retrata as atrocidades cometidas pelos norte-americanos durante a Guerra no Vietnã.
Do lado de fora do prédio estão expostos aviões, tanques e bombas norte-americanas.
É preciso ter estômago forte para ver as fotos, por exemplo, das crianças nascidas com deformidades devido a arma química norte-americana Agente Laranja.
Outra foto das mais chocantes é de um militar norte-americano carregando o que sobrou de um vietcong atingido por uma bomba: a cabeça pendurada em um destroço de um corpo.
O acervo fotográfico conta ainda com as fotos do massacre de My Son, de jovens mulheres combatentes, de adolescentes segurando armas e das batalhas. Passamos mal vendo as fotos!!! A crueldade do ser humano realmente não tem limites.
Algumas pessoas estavam visivelmente afetadas com o que viram. Uma senhora idosa estava ofegante, quase chorando…
Voltamos para o guest house pensando se os norte-americanos aprenderam algo com essa guerra e chegamos a conclusão que não, pois eles continuaram repetindo a história e hoje estão no Iraque…
Para planejar o seu roteiro no Vietnã, leia os outros posts aqui e para saber onde ficar, veja as opções de onde se hospedar em Ho Chi Minh City. Os passeios, as atividades imperdíveis em Ho Chi Minh City e os transfers você encontra aqui.
Quando estive nos EUA passei 4 meses em uma região aonde possuia varios hospitais
para veteranos de guerra…era impresionante como você via que os proprios soldados
deles estavam afetados por produtos quimicos e outros problemas com a guerra..ai
fiquei imaginando se eles estavam assim imagina o povo…. > E dos museus que vocês
visitaram quais vocês acham que valem a pena visitar? Abraços>> Jonas Schwertner
oie…….. nossa q horror, imagino vcs ai vendo todas essas fotos e conhecendo a historia
por inteiro, uma experiencia e tanto… coisas q vcs irão lembrar p/ sempre…..
aprendizado… >>Bjos>Vivi.
Olá!>Então, achei o blog de vocês no orkut e abri meio sem querer… esse “sem querer”
me rendeu quase 2horas de leitura na tarde de domingo hehehe>Legal mesmo o blog de
vocês!>>abraços!>>Felipe
oie apareci,,estou acompanhando vcs e quando vejo algo na tv sobre essas areas
asiatica lembro de vcs,,esta muito boa a narracao da ju ou doug?estou gostando
muito…GAMBARE…se cuida abracos waltinhooo…..
Oi Julia e Douglas, o horror só existe pq existe o ser humano…o ser humano que não
tem Deus no coração e na mente se torna um ser humano irreconhecivel, ele faz coisas
que já mais imaginamos…..>Se cuidem…..>Bjsssssss
oi douglas e ju>ja li todo o blog e estou anciosa esperando a proxima pagina!>estou
adorando todos os relatos,eh uma aula de historia!pena q na maioria das vezes …muito
triste!>vcs pensam em publicar um livro?>Qto tempo antes da viagem, vcs fizeram os
estudos de roteiro?programacao de qtos dias em cada pais?precos?…>espero q vcs
escrevam um guia sobre asia,pq eh bem dificil de encontrar(em portugues)!>abraco e
muita sorte!!!:D>>claudia
Ola Felipe!>Seja bem vindo!!!!>Cara, que legal saber disso!!!>muito obrigado!!!>Abracos!
Claudia.>>Oba, que legal que voce fica esperando…>>Gostariamos de escrever bem mais sobre os assuntos, mas nao da.>Tentamos pelo menos deixar as pessoas interessadas pelos assuntos…>>Acho que ainda e cedo para pensar em um livro. Pensaremos quando a viagem terminar. Teremos que ver se ha mesmo um bom conteudo…>>Nos ficamos 3 anos pesquisando, mas pouquissimo tempo por dia por causa do trabalho.>Todo tempo vago era para o planejamento…>>Escolhemos o que gostariamos de visitar e tentamos incluir tudo que ficava num eixo principal para nao ficar fazendo zig-zags.>>Fazer um guia e complicado. Nao temos tantas informacoes assim.>Para isso e preciso ficar um bom tempo em cada lugar e pesquisar muito. >>Continue por aqui>Abracos!!!!
Ola Jonas!!>>Nossa, todos se deram mal com essa guerra, mas o povo vietnamita ainda
sofre muito com as consequencias.>>Esse museu da guerra e o mais indicado, mas va
preparado pois as cenas sao fortes…>>Abracos!!
Oie Vivi>Nos ja tinhamos lido a respeito, mas visitar os museus e depois ver o povo nas
ruas e imaginar se eles participaram da guerra e muito triste.>A historia e recente e
podemos perceber nas ruas…>>Bjooooooo
E ae Waltinho!!!>>Que bom que voce apareceu!!!>>A Asia sofre, ne??!?! Mas
nao passamos por nada ruim nao…>>Nos escrevemos juntos o diario. Cada um vai
lembrando e vamos escrevendo…>>Abracos!!>Continue por aqui>>Falou!
Oi Pai!!>O que percebemos e que realmente e assim.>Pol Pot, o lider do Khmer vermelho
nao acreditava em nenhum Deus.>O sr. Binh (post do dia 70) nos disse que durante a
guerra, perguntaram para ele qual era a religiao dele.>Ele respondeu que so acreditava
nele e na mae dele…>>Abracos!!!>Saudades
AAAAAAaai! até eu tomei um susto!!! com os motoqueiros!!>>Lembro bem dessa guerra:
e uma música brasileira retrata bem isso:>
>Era um garoto, que como eu amava os Beatles e Rolling Stones>
>Girava o mundo sempre a cantar as coisas lindas da América >
>Não era belo mais mesmo assim havia mil garotas afim>
>Cantava “Help” and “Ticket to Ride”, oh “Lady Jane” and “Yesterday”>
>Cantava viva à liberdade, mas uma carta sem esperar>
>Da sua guitarra o separou, fora um chamado da América>
>Stop com Rolling Stones, Stop com Beatles songs>
>Chamado foi ao Vietnã, lutar com vietcongs>
>Tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá>
>Tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá>
>Era um garoto, que como eu amava os Beatles e Rolling Stones>
>Girava o mundo, mas acabou fazendo a guerra do Vietnã>
>Cabelos longos não usa mais, nem toca a sua guitarra e sim>
>Um instrumento que sempre dá a mesma nota ratatatá>
>Não tem amigos,nem mais garotas, só gente morta caída ao chão>
>Ao seu país não voltará pois esta morto no Vietnã…>
>Stop com Rolling Stones, Stop com Beatles songs>
>No peito um coração não há, mas duas medalhas sim>
>Tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá>
>Tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá, tatá-ratatá>
>Ratatatá-tatá>
>Ratatatá-tatá>
>Ratatatá-tatá
Dete!>O susto foi grande mesmo…>>E a musica diz tudo…>>Bjooooo