Choque Cultural – parte 2
Concordamos com Amyr Klink quando ele diz que
[su_quote]um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver[/su_quote]
Não basta viajar
Para “quebrar a arrogância” não basta apenas viajar para lugares desconhecidos. Tem muito mais coisas envolvidas.
Para quebrar a arrogância é preciso levar não só o corpo, mas também a alma. Nada adianta levar o corpo pra passear se a alma não sai de casa.
Ser um aluno dos novos lugares só é possível quando se viaja com outros olhos. É preciso ser como crianças curiosas querendo aprender tudo.
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A grande beleza de viajar é vivenciar os choques culturais que o mundo tem para oferecer. É fazer da viagem um aprendizado constante.
Essa busca pelo choque de cultura é o objetivo principal não só nosso, mas também de muitos viajantes que perceberam que confrontar realidades diferentes gera aprendizado e experiências únicas e inesquecíveis.
O choque de cultura se traduz na maioria das vezes na primeira impressão do local.
Porém, algumas vezes a primeira impressão não é a realidade, ainda mais quando se trata de turismo.
No turismo muitas vezes existe a artificialização das relações entre visitantes e anfitriões, onde se camufla todos os aspectos que podem chocar o visitante.
Quando a indústria do turismo te oferece um ambiente conhecido e familiar, mesmo que seja em um país completamente diferente, o choque cultural perde força.
Por isso o choque cultural acontece com mais intensidade em viagens nas qual o viajante busca contato com a realidade do local visitado ao invés de somente utilizar os padronizados serviços da indústria do turismo.
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Mas afinal, o que é o choque cultural?
Choque cultural é um estado de desorientação que atinge qualquer pessoa que está em um local desconhecido. Acontece geralmente quando se está longe de sua zona de conforto.
Muito já se pesquisou sobre o assunto. E especialistas apontam que há 4 ou 5 fases no choque cultural, dependendo do ponto de vista:
- lua-de-mel (ou euforia)
- rejeição (ou irritabilidade)
- aceitação (ou ajuste, integração inicial)
- integração (sentindo-se em casa)
- choque cultural reverso (ou de retorno)
Nos próximos posts falaremos de cada fase, contando também um pouco dos choques que já tivemos.
Demais essa sensação de se deparar com o outro, como o diferente. Aprendemos muito deles e de nós mesmos.
No meu blog tentei descrever essa sensção em vários relatos de viagens pelo Brasil, América, Europa, Ásia.
http://viajantesustentavel.blogspot.com.br/
Abraços.
É verdade Augusto! Isso é o que nos motiva a viajar também. Ao passar pelo choque cultural, é preciso também ter uma atitude sustentável. Legal trocar idéias com quem viaja da mesma forma. Estaremos sempre no seu blog e fique a vontade para passar por aqui. Abraço!!