Choque Cultural – Quais são as 5 fases?
Neste post vamos falar sobre as fases do choque cultural. Bom, como não se trata de um artigo científico de sociologia, vamos tentar manter as informações bem simples.
Segundo a Wikipédia
[su_quote]choque cultural refere-se à ansiedade e sentimentos (de surpresa, desorientação, incerteza, confusão mental, etc.) sentidos quando as pessoas têm de operar dentro de uma diferente e desconhecida cultura ou ambiente social.
Após deixar o que era familiar para trás, as pessoas têm de encontrar o caminho em uma nova cultura que tem um modo de vida e uma mentalidade diferente, tal quando em um país estrangeiro. A partir dali, nascem as dificuldades de assimilar a nova cultura, causando dificuldades em saber o que é adequado e o que não é. Muitas vezes combinada com uma aversão ou mesmo nojo (moral ou estético) com certos aspectos da nova cultura[/su_quote]
Para falar sobre as fases do choque cultural, colhemos informações de diversas fontes e acrescentamos um pouco da nossa vivência.
Escrevemos tendo em mente viagens extensas, em que o viajante busca aprender algo com a viagem, ao invés de apenas passar pelo destino.
Resumidamente pode-se dizer que as fases são:
Fase da Lua-de-mel (ou de Euforia)
Na chegada e durante os primeiros dias no novo ambiente, que pode ser um país novo ou até mesmo uma nova cidade, a pessoa passa pelo período da lua-de-mel, em que o sentimento é de extremo entusiasmo, euforia e empolgação.
As diferenças na forma de se vestir, na culinária, nos costumes sociais divertem e deixam a pessoa fascinada.
Relevam-se algumas características culturais que incomodam, pois o entusiasmo é dominante.
[su_note note_color=”#F8F8F8″] Veja aqui onde ficar em todo o mundo ou reserve pelo Airbnb e ganhe crédito de R$100,00.[/su_note]
Mesmo com dificuldades de comunicação por causa do idioma diferente, o viajante se diverte com a situação.
Esse período é cheio de descobertas e observações e pode durar dias.
Quando as descobertas deixam de acontecer, a fase de lua-de-mel termina e começa (ou não, dependendo da adaptabilidade do viajante) a fase de rejeição.
Fase da Rejeição (ou Irritabilidade)
Essa fase é a do choque cultural propriamente dito, é onde se vivencia o stress cultural.
A fase é marcada pelas críticas e talvez pelo ressentimento. A realidade passa a confrontar o cenário idealizado pelo viajante.
Mesmo quando o viajante possui muitas informações prévias sobre a cultura, o choque é inevitável. A pessoa percebe que não há modelos a seguir para comunicar-se e interagir adequadamente com as pessoas do local.
As diferenças podem começar a incomodar e tudo o que fascinava na fase anterior parece perder a beleza.
É nessa fase que se sente as primeiras dificuldades com relação ao idioma, com as pessoas, com os prestadores de serviço turístico, com os costumes culturais.
A pessoa se sente deslocada, como se estivesse em um local inapropriado para ela.
Coisas cotidianas, como os programas de TV que costumava assistir começam a fazer falta.
No período de rejeição a pessoa percebe que, como forasteiro, as diferenças culturais passam a tornar as simples ações cotidianas da viagem em grandes desafios.
Dependendo da intensidade da fase de lua-de-mel, a fase de rejeição pode trazer uma desilusão ainda maior.
Fase da Aceitação (ou Ajuste, Integração Inicial)
Esse é o ponto chave: ou a fase da rejeição deixou a pessoa amadurecida para esta nova fase, ou o indivíduo desiste de se ajustar à cultura e traça um novo itinerário para a viagem.
As crises da fase anterior proporcionam amadurecimento necessário para tornar o indivíduo preparado para a fase de integração.
É nesse momento que a viagem proporciona aprendizado profundo e verdadeiro.
As críticas às diferenças culturais passam a ser estudadas e compreendidas.
[su_note note_color=”#F8F8F8″] Compare aqui seguro viagem internacional com 5% de desconto. [/su_note]
Passa-se a querer entender o porquê de tudo ao seu redor.
Nessa fase é que surge o aprendizado sobre a nova cultura, as coisas começam a fazer sentido.
Nessa etapa, a pessoa começa a se conhecer melhor, identifica os próprios limites e todas as possibilidades de crescimento com a experiência da viagem.
Tudo o que nos rodeia volta a ser interessante.
Integração (sentindo-se em casa)
Depois de se integrar à nova cultura, o indivíduo sente-se em casa. Pode-se até dizer que possui duas identidades culturais.
Assim a pessoa se torna acostumada aos hábitos, costumes, culinária, e outras características culturais do local.
Chega ao fim o sentimento de ser um forasteiro, um intruso. A nova cultura irá integrá-lo automaticamente.
Começa-se a agir, sem notar, como alguém que nasceu ali, pois o conhecimento cultural está presente na pessoa.
É muito difícil de ocorrer com quem está apenas viajando, pois é necessário passar muito tempo na mesma cultura, por isso ocorre com mais freqüência com quem está em viagem de estudo ou à trabalho.
Choque Cultural Reverso (ou de retorno)
A viagem termina e é hora de voltar para casa. Quem desistiu da viagem na fase de rejeição não passa pelo choque de retorno e agradece imensamente por voltar ao lar.
Porém, quem passou pela fase de integração sente o impacto do choque de retorno.
É preciso se readaptar, relembrar como é a sua cultura original.
Pode surgir o sentimento de tristeza, de insegurança, de desorientação.
Alguns não aceitam mais se reenquadrar na cultura original e buscam colocar em prática os pontos positivos da cultura que conheceu durante a viagem.
Essas são as fases do choque cultural, mas o assunto ainda não chegou ao fim. No próximo post falaremos ainda dos sintomas, das causas e dos efeitos do choque cultural.
E ai, você identificou sua viagem com alguma das fases? Comente…
PS: Sabemos que o Wikipédia não é a fonte mais segura de informações, mas é a ideal para uma abordagem não-científica. De outra forma, o texto seria mais chato ainda. Quem iria ler? 🙂
Mais sobre choque cultural, aqui.