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Livro Na Estrada do Everest

Na Estrada do Everest, esse foi o primeiro livro que nós lemos do jornalista e aventureiro Airton Ortiz.

O ano era 2006 e estávamos planejando o mochilão na Ásia. O roteiro pelo continente asiático ainda estava aberto. Estávamos escolhendo destinos, analisando gastos, colhendo informações.

O nosso primo Tico já havia sugerido a trilha do acampamento base do Everest. Claro, com direito a ônibus local pelos desfiladeiros do Himalaia. Sim, aqueles ônibus precários, superlotados, com animais a bordo junto com os passageiros.

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Eram pouquíssimos os relatos de viagem pelo Nepal na internet, por isso estava difícil planejar.

Lá no mochileiros.com nós encontramos algumas informações sobre o Nepal, lemos o relato de alguns viajantes, o montanhista Kaoru Noda nos deu muitas dicas, mas a inspiração veio mesmo com o livro do Ortiz.

Primeira parte: a capital Kathmandu e o safári

Na Estrada do Everest começa com o autor narrando a sua passagem pela capital Kathmandu. Ele mostra o choque cultural entre o ocidente e o oriente.

Ortiz faz uma imersão cultural, sempre dando oportunidade para que a viagem tivesse experiências marcantes.

Ele conversou com muitos nepaleses, buscou saber mais sobre a religião, sobre a origem dos costumes e das tradições. Ele expressou tudo de forma inspiradora no livro.

A narrativa fez nós nos sentirmos lá, pegando uma carona com ele nos rickshaws da capital, imaginando se aquelas histórias curiosas aconteceram de verdade.

Da capital Kathmandu, Na Estrada do Everest narra ainda um safári na fronteira entre o Nepal e a Índia em que o autor buscou os famosos tigres de bengala quase em extinção.

A essa altura do livro, até nos esquecemos que a história se tratava de uma aventura nas montanhas, tamanho foi o envolvimento com a narrativa.

Dicas sobre o Everest
Na Estrada do Everest – Airton Ortiz

Segunda parte: caminhada montanha acima

Eis que chega a hora das montanhas. Ortiz refaz os 150 km do caminho até o acampamento base da primeira expedição que alcançou o topo do Everest. Ele traz informações históricas dessa expedição, que aconteceu em 1953, com o nepalês Tenzing Norgay e o neozelandês Edmund Hillary.

Além disso, a narrativa da caminhada se mistura com a lenda do abominável homem das neves e com observações sobre a cultura e religião local.

O acampamento base se localiza no sopé da montanha, de onde apenas os alpinistas continuam. A sensação é de que carregamos a mochila ao lado do Ortiz, passo a passo, durante os 17 dias da caminhada.

Parecemos ter sentido o mesmo frio, o mesmo cansaço e sentimos adrenalina mesmo sentados no sofá de casa.

Ao fim do livro estava decidido: o Nepal estava no roteiro do mochilão.

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A difícil decisão

De tão inspirador que o livro é, nos esquecemos que nosso mochilão era urbano, mesmo que em cidades pequenas com escapadas para a natureza, ainda assim era urbano.

Fazer a trilha demandaria preparação física maior e outro tipo de bagagem: botas especiais, jaquetas para temperatura próxima a zero, mais roupas, etc..

Porém, a leitura foi instigante. A vontade era de percorrer o mesmo caminho para saber se a viagem era realmente encantadora, realmente interessante, realmente desafiadora.

Na análise das variáveis vimos que a logística seria não impossível, mas bem mais complicada, e por causa da escolha por alguns países do sudeste asiático, resolvemos manter o roteiro concentrado na mesma região.

Quando passamos por Varanasi, na Índia, diversas vezes pensamos com o Tico: estamos a 1 ônibus de distância de Kathamndu, é só embarcar e logo estaremos lá.

Podemos pagar para guardarem a bagagem que não tem utilidade nas montanhas, alugar botas e jaquetas e seguir a estrada do Everest. Deu uma enorme coceira, mas não fomos, achamos que não era mesmo a hora.

O plano ficou então guardado, mas não esquecido: nós, o Tico e o Kaoru ainda iremos retomar essa viagem. Sabemos bem onde estão guardadas as anotações.

E ai, ficou com vontade de ler?

Douglas e Julia

Bio de casal? Como assim? É que alguns textos foram escritos juntos, então aqui estamos nós. Julia é gaúcha que solta uns 'ô meu' e Douglas é paulista que manda uns 'bah tchê'. São formados em Turismo e Hotelaria com especialização em Marketing, amam viajar e criaram esse blog em 2005. Já viu, né, viagem é o assunto principal deles.

3 comentários sobre “Livro Na Estrada do Everest

  • Eu também li esse e muitos outros do Ortiz, ele é meu escritor favorito, o cara manda muito bem nas viagens!

  • Nós já sonhávamos em ir para o Nepal e para o Everest. Tenho até medo de ler esse livro, rs. Pareceu-nos excelente e um caminho sem volta, rs. Parabéns pela indicação, adoramos posts inspiradores. Abraços, Cristina e Renato.

    • Olá Cristina e Renato! Esse é um sonho antigo nosso também. Quase realizamos em 2007, mas infelizmente foi adiado. Quem sabe daqui algum tempo né 🙂
      Obrigada vocês pela mensagem. O livro é ótimo 😉
      Bjs

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