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Diário Rio – Dia 2 – Enfim o Cristo Redentor

O Cristo Redentor é um dos lugares que tínhamos vergonha de dizer que não conhecíamos.

Sempre que comentávamos isso a reação era a mesma: Como não conhecem o Cristo Redentor!?!? Não conhecem o Corcovado?!?! Como assim??

Gente, qual é o problema de nunca ter ido ao Rio de Janeiro a passeio? Dá um desconto, vai…

Pois bem, chegou um dos dias mais esperados, o dia de subir o Corcovado e visitar o Cristo Redentor.

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Como é visitar o Cristo Redentor no Rio de Janeiro

Saindo sem pressa

Como a semana foi bem corrida para nós por causa da Feira das Américas ABAV, aproveitamos para dormir um pouco mais e recarregar as energias para os passeios nos próximos dias.

Acordamos já era mais de 10 da manhã e tomamos o café sem pressa.

Hoje foi o último dia de hospedagem na Casa Beludi, que fica praticamente no pé do Corcovado, bem pertinho do ponto de partida do trem que leva até o Cristo. Por isso resolvemos ir hoje, antes de trocar de hospedagem.

Chegamos à estação do trem do Corcovado antes das 11h e só tinha bilhete para o trem das 13:40 em diante. Compramos por R$44,00 e fomos almoçar.

O almoço foi no Restaurante Assis, onde Machado de Assis viveu de 1883 até a sua morte em 1908.

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Onde comer no Rio de Janeiro
Restaurante Assis, Cosme Velho, Rio de Janeiro

Como o restaurante foi instalado na casa do escritor, não poderia faltar livros. Por isso o restaurante é também uma livraria, com um espaço agradável para leitura.

Como tínhamos acabado de tomar café da manhã, pedimos para o garçom trazer só um prato, dividido para dois, de frango grelhado com arroz, cenoura cozida e brócolis.

Tomamos um chá mate gelado cada e a conta deu R$35,00.

O trem do Corcovado e o Cristo Redentor

Voltamos para a estação de trem do Corcovado e encaramos a fila para o embarque.

Assim que passamos a catraca uma das funcionárias informou que não precisava manter a fila para entrar nos vagões. Isso irritou muitas pessoas que chegaram bem mais cedo para escolher o lugar para sentar.

Nós conseguimos um lugarzinho na janela, mas tivemos que sentar separados.

Principais pontos turísticos do Rio de Janeiro Trem do Corcovado
Trem do Corcovado, Rio de Janeiro

Todos embarcaram e o trem começou a andar. No início o trem passa entre algumas casas e dá pra ver os cariocas observando os turistas e os turistas observam os cariocas.

Passamos também por alguns prédios abandonados conforme a altitude ia aumentando.

Enormes pés de jaca fazem parte do cenário e o barulho da cidade vai dando lugar ao canto dos pássaros.

Vez ou outra abre-se um clarão na mata e é possível ver a cidade ficando pequenina lá embaixo.

Os 20 minutos da subida não revelam muito da beleza do Rio de Janeiro, mas a subida de trem faz parte da experiência.

[su_note note_color=”#F8F8F8″] Leia também: Onde ficar no Rio de Janeiro | Como é o ano novo em Copacabana[/su_note]

O que ver e fazer no corcovado cristo redentor no Rio de Janeiro

A vista do Cristo Redentor

O Corcovado é realmente impressionante, a vista panorâmica é belíssima. De lá é possível ver o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as famosas praias de Ipanema, Copacabana, Leblon, Botafogo, hipódromo da Gávea e as favelas nos morros.

Melhores passeios do Rio de Janeiro
Vista do Corcovado, Rio de Janeiro

Lá nós fomos tomados por uma sensação de sermos privilegiados (junto com mais de 1 milhão de turistas por ano) por poder ter uma vista tão linda. Ficamos alguns minutos observando a paisagem da cidade maravilhosa.

Roteiro de 5 dias no Rio de Janeiro

A estátua do Cristo também impressiona pela beleza, mas não é tão grande quanto imaginávamos. O que o faz ser inesquecível é a sensação de estar tão próximo de algo que identifica o nosso país mundo afora.

Não é a toa que foi eleita como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo.

Principais pontos turísticos do Rio de Janeiro
Cristo Redentor, Rio de Janeiro

Uma dica é ir bem cedo, como todos dizem e nós ignoramos por causa do nosso cansaço.

Depois do almoço é lotado, além de muito quente.

Outra dica é levar dinheiro, pois os garçons ficam bravos com quem quer pagar a garrafa d’água com cartão de débito.

Aliás, o bom atendimento, a simpatia e a prestatividade mandaram lembranças para os funcionários do Corcovado e dos serviços anexos.

Mudando de hospedagem

Voltamos para a Casa Beludi e arrumamos a bagagem para o check-out. Acabaram-se os dias de vida boa nesse Bed and Breakfast Design.

Pegamos um táxi no Cosme Velho, com direção à Santa Teresa. O taxista comentou que não gosta de ir a Santa Teresa porque as ruas lá em cima são estreitas e é preciso dar preferência aos moradores. Isso significa ter que dar a ré, todas as vezes, até que seja possível os moradores passarem para o sentido contrário.

Ele foi dirigindo e escolhendo a rota no GPS. Ele falou em contornar o morro para subir pelo outro lado, pelo lado do túnel Rebouças ao invés da Rua das Laranjeiras. Achei estranho, pois tinha visto no mapa que o Hostel Cidade Maravilhosa era perto da estação de metrô Glória.

Pensamos que ele estava querendo ganhar mais com a corrida. Comentei com ele e logo ele deu meia volta para não precisar sair do ‘asfalto’, ou seja, para não subir o morro.

Hostel Cidade Maravilhosa

A reserva era em um quarto duplo, mas segundo a recepcionista, houve um overbooking e o quarto reservado já havia sido ocupado.

Ficamos então em um quarto coletivo, com 4 beliches e banheiro interno. Estava vazio, então ficau como se fosse privativo.

A recepcionista informou que no máximo até o dia seguinte mudaríamos para o quarto que havíamos reservado.

Restaurante Vila Rica

Saímos para jantar e encontramos um restaurante simples, mas que parecia bom, chamado Vila Rica. Fica na Rua da Glória esquina com a Rua Cândido Mendes.

Pedimos uma pizza média de frango com catupiry (por R$23,00) e uma jarra de suco, que deu 4 copos (por R$12,00).

A pizza estava muito boa, apesar do frango ser em fatias ao invés de ser desfiado, como estamos acostumados. E o tamanho deu certinho para a nossa fome.

O total do jantar foi R$39,00 para duas pessoas, o que para os padrões do Rio de Janeiro é bem econômico.

Voltamos para o Hostel Cidade Maravilhosa e perguntamos para o recepcionista se haviam trocado nosso quarto, mas ele respondeu que não e entregou a chave.

Subimos e ficamos na sala de estar, assim como outros viajantes, trabalhando no blog e checando as novidades.

O sinal wi-fi lá é bom, mas no nosso quarto, no segundo andar, já não conectava.

Dormimos separados, um em cada beliche, já que o quarto duplo já não era mais nosso…

Para planejar o seu roteiro no Rio de Janeiro, leia os outros posts aqui. E para saber onde ficar, veja as opções de onde se hospedar no Rio de Janeiro. Os passeios, as atividades imperdíveis e os transfers você encontra aqui.

Douglas e Julia

Bio de casal? Como assim? É que alguns textos foram escritos juntos, então aqui estamos nós. Julia é gaúcha que solta uns 'ô meu' e Douglas é paulista que manda uns 'bah tchê'. São formados em Turismo e Hotelaria com especialização em Marketing, amam viajar e criaram esse blog em 2005. Já viu, né, viagem é o assunto principal deles.

4 thoughts on “Diário Rio – Dia 2 – Enfim o Cristo Redentor

  • Hahaha, nem liga… eu sou de Petrópolis-RJ, vou ao Rio pelo menos 2 vezes por mês e nunca fui ao Cristo Redentos…

  • Hoje posso dizer que tive a oportunidade de estar aos pés do Cristo Redentor, penso que quanto somos pequenos diante do nosso Cristo, que está sempre ao nosso lado, de braços abertos nos protegendo. FOI UMA EMOÇAO QUE NÃO HÁ COMO DESCREVER…..

    • Douglas e Júlia Sawaki

      É verdade Tania, a emoção é grande e difícil de descrever…

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