Dia 122 – A história de Mahatma Gandhi, o Grande Alma
Hoje finalmente vamos descobrir o que tem para ver e fazer em Delhi.
Acordamos na hora do almoço, comemos e saímos para visitar o Gandhi Memorial Museum.
Demorou quase meia hora até conseguirmos um transporte para lá.
Quando os motoristas de autorickshaw não entendem para onde queremos ir, eles simplesmente aceleram e vão embora. Os que entendem cobram um absurdo.
Mahatma quem?
Ninguém entendia a palavra Gandhi. Poxa, será que a pronúncia estava tão errada assim?!?!
No Brasil, mesmo se um gringo erra a pronúncia de um ponto turístico, acredito que todos, ou pelo menos a maioria das pessoas entendem.
– Gandhi. Você já ouviu falar? Mahatma Gandhi, o Grande Alma, museu…
– Não sei…
Depois de um tempão, resolvemos pedir para o Raj Ghat, onde Ghandi foi cremado.
Quando um motorista parava o Tico ia perguntar.
Vários pararam e foram embora.
– Pô, ninguém conhece o Taj Ghat… Que coisa de doido…
– Que Taj Ghat? É Raj Ghat.
– AHH, por isso que ninguém conhece…
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(Resumo da) história de Mahatma Gandhi, o Grande Alma
Mahatma Ghandi nasceu em 02 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, no estado de Gujarat. Estudou direito em Londres e também morou na África do Sul.
Em setembro de 1906 iniciou o Movimento de Resistência Pacífica, pelo qual ficou conhecido mundialmente anos depois.
De março de 1922 à março de 1924, Gandhi foi aprisionado devido ao seu ativismo pró-independência, na época a Índia ainda era colônia britânica.
Ele criou ainda o Movimento de Não-cooperação e de Desobediência Civil. Foi novamente preso em 1931, em 1933 e em 1942.
Em 1947 a Índia foi dividida em 2 partes, tornando-se uma delas o Paquistão. Gandhi era a favor da Índia unida, mas os dois grupos principais, hindus e muçulmanos tinham interesses diferentes.
Onde a maioria era muçulmana, o território passou a ser do Paquistão. Coube então ao Paquistão, territórios à leste e à oeste da Índia.
Gandhi foi assassinado em 30 de janeiro de 1948, às 17:17 a caminho do Birla House, onde rezava todas as tardes.
O território paquistanês do leste tornou-se depois Bangladesh.
Raj Ghat
Quando chegamos no Raj Ghat começou a chover e não pudemos visitá-lo direito. Tiramos o calçado, pois não se pode entrar com ele, corremos para ver o ghat e tirar uma foto protegendo a câmera pra não molhar.
Satyagraha Ashram, Dandi March Memorial e o Museu de Gandhi
Depois visitamos uma réplica do Satyagraha Ashram, onde Gandhi viveu com sua esposa Kasturba.
Vimos o memorial ao Dandi March, que começou em 12 de março de 1930. Com 78 seguidores, Gandhi partiu do Satyagraha Ashram e marchou por 24 dias até Dandi, na costa indiana, para quebrar uma lei, na qual os britânicos proibiam a produção de sal. Dandi March foi um exemplo perfeito de resistência pacífica às imposições do império britânico.
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Visitamos também o museu que contém muitas fotos da trajetória do “Grande Alma” e também muitos objetos pessoais, como os óculos redondos, os chinelos “chapal” e as roupas simples que ele fazia questão de usar.
Voltamos ao hotel, descansamos um pouco, passamos na internet e jantamos.
Fomos dormir pensando nas lições de Mahatma Gandhi… “Olho por olho, e o mundo acabará cego”.
Para planejar o seu roteiro na Índia, leia os outros posts aqui e para saber onde ficar, veja as opções de onde se hospedar em Delhi. Os passeios, as atividades imperdíveis na cidade e os transfers do/para o aeroporto você encontra aqui.
aaah mas é assim mesmo… as pessoas não conhecem as vezes o nome do ponto
turistico. Em Fortaleza passei o maior sufoco querendo saber onde era um
ponto turistico la… enfim o nome correto somente nos guia 4 rodas, pode?!>
>Pouco se fala atualmente de Gandhi né mas vale a pena a gente relembrar:>
>“O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como “o caminho da
verdade” ou “a busca da verdade”, também inspirou gerações de ativistas
democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela.
>Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados
da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa). Wikipédia
>Queria agora, aproveitar a oportunidade para fazer uma pergunta sobre cremação.
>Vi ja documentarios de entes familiares levando o corpo de seu parente morto
envolto em lençol branco… muitas vezes conforme caminhavam despencava um membro
e ai se punha pra dentro dos lençois novamente. Outra coisa, por vezes o corpo ja
estava até putrefato!>
>… vocês viram alguma coisa parecida ou é um pouco de exagero focado apenas para reportagem?>
>bjuxxx
Oi, Julia e Douglas!!!!>Demorou mas conseguiram se entender rsrsrsrsrsrrs….Quanto aprendizado né….>continuem uma boa viagem….>Bjsssss
oi Dete!
>Gandhi mudou a história da India.
>Quanto a cremação, pelo que vimos, os corpos são envoltos em um pano amarelo
com detalhes dourados.
>São carregados em uma espécie de maca feita de bambu,aparentemente improvisada.
>O que sabemos é que tem uma data escolhida para fazer a cremação, então pode
acontecer de o corpo ficar por um longo tempo esperando para ser cremado.
>Isso foi o que vimos lá.
>bjooooooooo
oi Pai!
>é assim mesmo, precisa ter muuuita paciência mesmo.
>realmente são aprendizados para toda vida.
>bjooooooooooo